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quinta-feira, junho 09, 2005

PORTUGAL A CAMINHO DO MUNDIAL DA ALEMANHA

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AO CONTRÁRIO DO BRASIL, PORTUGAL VOLTOU
ONTEM A GANHAR, E PROSSEGUE EM 1º.LUGAR
A CAMINHO DA ALEMANHA..
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A Selecção Nacional somou, em Talin, a vitória que faltava para ir gozar um período de descanso absolutamente tranquilo. Um golo de Cristiano Ronaldo, um trabalho exemplar de Figo e uma exibição de grande atitude e concentração bastaram para Portugal dobrar um opositor duro e que deu tudo pela conquista de um resultado positivo. Para chegar à fase final do Mundial basta, agora, ganhar os três jogos em casa, frente ao Luxemburgo, Liechtenstein e Letónia
LUÍS ANTÓNIO SANTOS

E pronto, agora só uma hecatombe roubará a Portugal a possibilidade de estar presente na fase final do Mundial'2006. Nos dois jogos de fim de época, a Selecção Nacional somou seis pontos, leva 20 em sete jogos e tem, pela frente, intervalados com uma viagem à Rússia, três duelos caseiros facílimos. Pelo menos no papel: Luxemburgo, Liechtenstein e Letónia. Ontem, num campo pequeno, perante uma Estónia que procurava ainda o milagre de se manter na corrida pelo apuramento, Portugal marcou um golo, num desvio de Cristiano Ronaldo que já é, com sete golos, o máximo marcador da equipa na fase de apuramento, superando Pauleta (seis). Depois foi tempo de unir energias na defesa. E a equipa fê-lo sem medo de ser humilde, de mandar bolas para a bancada, de perder tempo.

Diz quem sabe que a posição futura do ala do Manchester United, que ontem não teve terreno livre para as suas fintas diabólicas, mas, mesmo assim, voltou a ser decisivo, é na área. Scolari sentiu que era preciso meter mais gente no apoio a Pauleta, muito desgastado e em baixa de forma, e foi feliz na opção. Figo, que fez mais um jogo de grande esforço, batendo-se por todas as bolas como um principiante, na assistência e Cristiano Ronaldo a cabecear como mandam as regras. Fecho de ano favorável, Portugal deu mais um passo em frente, agora é manter a bitola e começar a fazer contas de cabeça para a deslocação à Alemanha. Portugal controlou o jogo na primeira parte e na segunda, perante a reacção adversária, recuou um pouco em demasia e o contra golpe não funcionou, porque Deco não esteve nas tardes excepcionais, não conseguindo, algumas vezes, ser letal no último passe.

Não foi num jogo fácil e Portugal teve de desprezar a técnica para se bater em todas as bolas como se a vida da equipa estivesse em jogo. E estava. Perder pontos em Talin podia complicar o futuro e Scolari foi preciso na abordagem ao jogo. Com Costinha de volta à equipa, Ronaldo começou à esquerda, mas cedo se percebeu que perante muita gente num curto espaço de terreno - meio-campo da Estónia - e com um Pauleta desamparado, era imperioso colocar alguém na ajuda. A Estónia fechava caminhos, mas era ineficaz no contra-ataque até porque perdeu, muito cedo, um dos seus principais pilares: Vilkmae. Portugal foi-se esticando, procurando ter a bola e uma nesga para entrar. O pontapé de média e longa distância foi uma das opções - nos primeiros 20 minutos, Portugal atirou oito vezes de longe - mas Kotenko, substituto de Poom, ia mostrando competência. Até que Figo descobriu Ronaldo na área e ofereceu-lhe o centro para o golo. O jogo podia ter ficado decidido sete minutos depois, se Pauleta estivesse num outro momento de forma...

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