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Em 1966, três estudantes da Escola Politécnica de Arquitetura de Londres, Roger Waters, Rick Wright e Nick Mason, formaram o Sigma-6. A banda começou a compor e a desenvolver-se musicalmente com a entrada de Syd Barret, que havia estudado com Waters na Cambridge High School, junto com David Gilmour, que mais tarde viria a fazer parte da banda. Syd ainda dá a idéia do nome Pink Floyd, que é uma junção dos nomes de dois bluesman: Pink Andrerson e Floyd Council.
Após algumas apresentações e a gravação de um single, a banda consegue assinar um contrato com a EMI. Em 1967, o Pink Flyd começa a gravar o primeiro álbum "Piper at Gates of Dawn" no lendário estúdio Abbey Road. Os Beatles gravavam "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" no mesmo local e nos intervalos das gravações, Syd Barret, Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason, davam sempre um jeito de espiar o que os mestres estavam fazendo.
"Piper at the Gates of Down" chamou a atenção da mídia e foi um grande sucesso entre o público, sendo considerado por muitos, o precursor de um estilo de música que passou a ser conhecido como Rock Progressivo.
Um ano depois de lançarem o seu primeiro álbum, a banda teria que se conformar com uma terrível baixa: a falta de condições mentais de Syd que, por uso excessivo de LSD, não conseguia mais tocar nem cantar normalmente.
Roger Waters lembrou-se do amigo dos tempos de colegial, David Gilmour, que prontamente entrou na banda e ajudou a compor o álbum seguinte: "Saucerful of Secrets". Para este disco, Barrett, que foi obrigado a deixar o conjunto, compôs uma verdadeira ode de despedida, "Jugband Blues".
Daí por diante, Waters e Gilmour passaram a dividir as composições da banda, e o que se viu, foi uma seqüência de bons discos e trilhas sonoras de dois filmes. A banda já havia se estabilizado na cena musical, mas foi apenas em 1973 que o Pink Floyd se consagrou mundialmente com o lançamento do álbum. "Dark Side of the Moon". Esse disco já vendeu até hoje 28 milhões de cópias em todo planeta, e atualmente, quase 20 anos depois, vende uma média de 1 milhão de cópias por ano.
Com tanto sucesso, a responsabilidade da banda aumentou e eles tiveram que se esforçar para produzir trabalhos que, pelo menos se aproximassem de "The Dark Side of the Moon".
Em 1975 gravaram e produziram "Wish You Were Here". O disco foi recebido com frieza pela crítica, e só ganhou a importância merecida anos depois. Em 1977, é lançado "Animals" que marca o início de um predomínio de Roger Waters sobre os outros músicos. O disco é baseado na obra de George Orwell "A Revolução dos Bichos" que retrata as contradições e injustiças da sociedade capitalista.
No disco "The Wall", gravado em 1979, Roger Waters exorcizou todos os seus demônios em faixas que remetem a sua infância e todas as paranóias que a sociedade incutiu em sua mente. A profundidade deste trabalho chamou a atenção do diretor Alan Parker, que produziu um filme homônimo em 1982, causando muita polêmica.
Como Waters monopolizou o grupo em torno de suas posições e delírios, Gilmour pulou fora e, o que se deu depois, foi uma parada de quatro anos sem nenhum disco.
Em 1983, é lançado o álbum "The Final Cut". Waters havia despedido Rick Wright e criado todo o conceito e as músicas, além de ter gravado os vocais. O álbum na realidade deveria ser um trabalho solo, mas a gravadora achou que seria mais lucrativo lança-lo sob a marca "Pink Floyd".
As constantes brigas entre os componentes restantes, levaram Roger Waters em 1986 a anunciar o fim do Pink Floyd. Seguiu-se então uma longa batalha judicial entre os advogados de Roger Waters e David Gilmour pela posse do nome do grupo. Gilmour levou a melhor e Rick Wright foi trazido de volta e em 1987.
No mesmo ano, lançam o álbum "A Momentary Lapse Of Reason" que foi premiadíssimo e trouxe de volta os velhos fãs da banda. A receptividade fez com que os dinossauros voltassem para a estrada, se apresentando em shows que encantaram platéias do mundo todo e que abusavam da pirotecnia e da mais alta tecnologia, tanto no som, como no visual do palco.
Em 1994, a banda grava "The Divison Bell". Esse álbum também fez muito sucesso, pois trazia grandes canções no melhor estilo do Pink Floyd. No ano seguinte, é lançado o álbum duplo, ao vivo, "Pulse", que além de conter os maiores sucessos de toda a carreira da banda, trazia a idéia do conceito visual que o Pink Floyd utilizava em seus shows na embalagem do CD.
Em 2001, a coletânea dupla "Echoes" é lançada trazendo os maiores sucessos do grupo e dois anos depois, uma nova versão de "The Dark Side of The Moon" é editada em formato digital 5.1, comemorando 30 anos da data de lançamento original do clássico. No mesmo ano, os fãs do grupo ganharam uma versão do disco em DVD trazendo a história da criação do álbum de 1973, através de entrevistas com os quatro membros da banda. A compilação reúne ainda imagens raras de arquivo e algumas surpresas.
“Final Cut”, de 1982, foi relançado no mercado em 2004, trazendo além das 13 faixas originais, a inédita “When The Tigers Broke Free”. O disco teve produção de James Guthrie, Michael Kamen e de Roger Waters.
Com a participação numa segunda edição do Festival Live Aid, em julho de 2005, o público conferiu uma volta triunfal do Pink Floyd aos palcos. A verdade é que o guitarrista David Gilmour, o baterista Nick Mason, o baixista Roger Waters e o tecladista Richard Wright apresentaram-se em excelente forma, interpretando grandes clássicos da carreira.
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