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A imigração de gentes da Itália, Portugal, Espanha e outras origens, para o Brasil. e que chegavam a São Paulo, originou a necessidade de construção de um local de acolhimento.
A Hospedaria de Imigrantes, onde hoje funciona o Memorial do Imigrante, era um enorme conjunto de prédios destinado a abrigar os recém–chegados nos seus primeiros dias em São Paulo.
Após a cansativa viagem, os imigrantes ficavam na Hospedaria por até oito dias. Em geral esse prazo era suficiente para que acertassem os seus contratos de trabalho. Nesse período utilizavam gratuitamente todos os serviços disponíveis. Lá eles dormiam, faziam as suas refeições, recebiam atendimento médico e conseguiam seus empregos.
Ao longo da sua existência, a Hospedaria passou por algumas reformas que desfiguraram seu o aspecto original. A principal delas ocorreu na década de 1930, quando a fachada do edifício principal assumiu feições neoclássicas.
A princípio, as péssimas condições da hospedaria situada no bairro do Bom Retiro e o crescimento do fluxo imigratório, levaram a Assembléia Provincial, em 1885, a votar lei (n. 56, de 21 de março) autorizando o governo a construir um prédio para a alojamento de imigrantes.
Assumindo o governo da então província de São Paulo, Antonio Queiroz Telles, na época Barão de Parnaíba, escolhe um terreno nas imediações das Estradas de Ferro do Norte e da São Paulo Railway. Em julho de 1886, deu-se início à construção da Hospedaria de Imigrantes do Brás.
O prédio foi construído em forma de "E", com projeto arquitetônico de Antonio Martins Haussler, tendo capacidade para comportar mais de mil imigrantes.
A fachada do prédio, de arquitetura eclética (construção que mistura estilos arquitetônicos e decorativos diversos), tem traços predominantes da arquitetura neoclássica (construções à moda das construções em estilo clássico romano e grego).
As traços do estilo neoclássico aparecem no emprego dos seguintes elementos, os mais evidentes:
os arcos romanos
arcadas romanas
as colunas
frontão encimando a fachada
cornijas (molduras que formam saliências na parte superior de parede, porta)
parede com saliência com feitio de almofada
O uso do ferro fundido nos parapeitos do corredor no fundo do prédio central e em estrutura ornamentada, como na estação do ramal ferroviário da Hospedaria, caracterizam esta mistura de estilos, própria do Ecletismo.
Cronologia
1886 Início da construção, concluída em 1888.
1887 Ainda inacabada, recebe os primeiros imigrantes.
1892 É vinculada à recém–criada Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas.
1905 É instituído o Departamento de Terras, Colonização e Imigração (DTCI), que passa a administrar a Hospedaria.
1911 O Departamento Estadual do Trabalho assume a administração.
1924 Algumas dependências servem de presídio político, sob controle da Secretaria de Segurança Pública.
1929 Aloja desabrigados da maior enchente da cidade.
1932 Ocupada pela Força Pública, é utilizada como prisão para os getulistas.
1936 Início da primeira grande reforma dos edifícios. A fachada do prédio principal assume feições neoclássicas.
1939 O DTCI é convertido em Serviço de Imigração e Colonização.
1943 Com o Brasil presente na II Guerra Mundial, o DOPS deixa sob guarda, na Hospedaria, alguns imigrantes japoneses e alemães. Ainda naquele ano era instalada a Escola Técnica de Aviação, que ali permaneceria até 1951. Os anos 50 testemunham novas obras nos edifícios.
1967 Com a criação da Secretaria da Promoção Social, a Hospedaria recebe o nome de Departamento de Migrantes, ligado àquele órgão. Mais tarde funcionará conjuntamente com o Serviço de Imigrantes Estrangeiros.
1978 A Hospedaria recebe o último grupo de imigrantes. A administração do prédio passa para o Departamento de Amparo e Integração Social (DAIS), vinculado à Secretaria da Promoção Social.
1982 O conjunto arquitetônico é tombado pelo CONDEPHAAT.
1986 É criado o Centro Histórico do Imigrante, vinculado à Secretaria da Promoção Social.
1993 Assinatura do decreto de criação do Museu da Imigração que, subordinado à Secretaria de Estado da Cultura, passa a administrar o Centro Histórico do Imigrante.
1998 É criado o Memorial do Imigrante.
MAS FALEMOS AGORA DA HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO EM GERAL PARA O BRASIL
O povoamento pré-colonial
Quando os primeiros portugues aportaram no Brasil, em 22 de abril de 1500, encontraram no território grupos humanos que já viviam ali há pelos menos 10 mil anos. Há diversas teses sobre a origem dos povos indígenas, mas a mais aceita que vieram da Ásia, atravessando o estreito de Bering, que ligava a Sibéria e com a América do Norte. Em 1500, sua população é estimado entre 2 e 5 milhões de indivíduos.
O povoamento português
Imigração Portuguesa para o Brasil durante o Período Colonial
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Períodos ....... 1500-1700 ...1701-1760... 1808-1817
nº.de portugueses. 100.000.... 600.000...... 24.000
Até a abertura dos portos ocorrida em 1808, o povoamento europeu no Brasil foi quase que exclusivamente português. Mais ..de 700.000 portugueses se deslocaram para sua colônia americana neste período. O povoamento lusitano começou efetivamente em 1532, a partir da fundação do povoado de São Vicente. A imigração de lusos no período colonial ficou por muito tempo estagnada, tendo em vista que Portugal tinha uma população muito pequena, e era difícil mandar colonos para o Brasil.
Entre 1500 e 1700, 100.000 portugueses se deslocaram para o Brasil, a maioria dos quais fazia parte da iniciativa privada que colonizou o País: grandes fazendeiros ou empresários falidos em Portugal que, através da distribuição de sesmarias, tentavam se enriquecer facilmente e retornar para Portugal. A colonização de exploração foi característica da colonização ibérica pois, ao contrário dos colonos anglo-saxões que tentavam uma vida melhor nas Américas, os colonos lusos procuravam enriquecemento rápido e retorno quase imediato à Metrópole. Dedicaram-se principalmente à agricultura, baseada no trabalho escravo, inicialmente efetuado por indígenas, mas sobretudo por escravos africanos
No século 18 aportaram no Brasil 600.000 portugueses, atraídos pela exploração de ouro que estava ocorrendo em Minas Gerais. Já não eram exclusivamente fazendeiros e agricultores, ganharam caráter urbano e se dedicaram principalmente à exploração do ouro e ao comércio.
No século 19 o Brasil tornou-se independente, dando fim a colonização portuguesa no País, embora a imigração de portugueses continuasse a crescer gradativamente.
Escravidão africana
Embora freqüentemente não seja vista como uma imigração, a escravidão africana no Brasil foi um movimento imigratório, todavia, foi realizado de forma forçada. Seu início ocorreu na segunda metade do século 16, e desenvolveu-se no século 18 até ser proibida em 1850. Ao todo, entraram no Brasil aproximadamente 3 milhões de africanos na forma de escravos.
O povoamento imigrante no Sul
Após a independência, a imigração passou a fazer parte da política Imperial, pois o Sul do Brasil continuava despovoado e alvo da cobiça dos países vizinhos. O governo passou a incentivar a implantação de núcleo de colonos imigrantes no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A partir de então, imigrantes alemães, italianos e, em menor escala, eslavos passaram a ser atraídos para o Brasil.
A imigração para o Rio Grande do Sul começou em 1824, com a chegada de imigrantes alemães, que fundaram cidades como São Leopoldo e Novo Hamburgo. Os colonos recebiam 27 hectares de terra na região do Vale do Rio dos Sinos, onde podiam dedicar à agricultura. Pouco mais tarde, os alemães ganharam a região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, onde fundaram cidades como Joinville e Blumenau. No Rio Grande do Sul, a colonização alemã se expandiu na direção dos vales dos rios da depressão central, interrompendo-se nas encostas de serras.
A colonização no Sul do Brasil seguiu em ritmo acelerado no entrar da década de 1870, agora efetuada por imigrantes italianos. Todas as colônias foram organizadas da mesma forma: eram divididas em léguas, recortadas no sentido longitudional por estradas. A maior parte dos colonos se dedicaram à cultura de vinho e ao trabalho nas vinícolas e fundaram cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Criciúma.
No Paraná, a colonização foi efetuada sobretudo por povos eslavos (poloneses e ucranianos), no final do século 19, onde se dedicaram à agricultura nos arredores de Curitiba (nos vales dos rios Negro e Ivaí).
Mão-de-obra imigrante no café
Um segundo momento importante da história da imigração no Brasil iniciou-se no final do século 19. Esse novo surto imigratório, incentivado pelo governo e pelos senhores do café, foi provocado com o objectivo de substituir a mão-de-obra escrava pela mão-de-obra imigrante. As fazendas de café (principalmente em São Paulo) atraíram 70% dos mais de 9,7 milhões de imigrantes desembarcados no Brasil nesse período. Esses imigrantes eram, em sua maioria, italianos, mas também haviam portugueses e espanhóis entre eles.
Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós decretava o fim do tráfico de escravos africanos no Brasil. Influenciados pelas teorias racistas que assolavam a Europa, os imigrantistas associavam os negros à indolência e à preguiça e, por isso, precisavam atrair trabalhadores europeus para substituir os escravos. Nas fazendas, organizava-se um sistema de colonato, uma forma de trabalho semi-assalariado. O imigrante e sua família recebiam o salário misto, entre dinheiro e uma pedaço de terra para plantar seu própio sustento. As jornadas de trabalho exaustivas e a exploração por parte dos fazendeiros faziam os imigrantes rapidamente deixarem as colheitas de café e partirem para os centros urbanos, onde se dedicaram ao comércio e à indústria.
A imigração no século 20
No século 20 o Brasil passou por um surto de urbanização. Milhares de pessoas deixaram o campo em busca de melhores condições de vida nas cidades, entre eles, muitos imigrantes. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os italianos se aglomeraram em regiões como a Mooca e Bela Vista, formando um grande número de imigrantes urbanos. Com isso, cresceu o número de operários trabalhando na indústria brasileira. Os imigrantes europeus trouxeram idéias novas que estavam acontecendo na Europa, como o anarquismo, sindicalismo, socialismo e formaram greves operárias que rapidamente se alastraram pelo país.
Imigrantes tipicamente urbanos, como os portugueses, sírios, libaneses e espanhóis se dedicaram em grande parte ao comércio nas cidades. O século 20 também viu crescer o número de judeus desembarcados no Brasil, assim como o início da imigração de japoneses, que alcançou grandes números na década de 1930.
A Lei de Cotas e o declínio imigratório
A Lei de Cotas foi revulgada durante o governo de Getúlio Vargas, na década de 1930. Para o governo, não havia mais espaço para os operários imigrantes, que traziam consigo uma longa tradição de lutas sindicais e libertárias. Essa lei dizia que só podiam entrar no Brasil até 2% por nacionalidade do total de imigrantes entrados no país nos últimos 50 anos, apenas os portugueses foram excluídos dessa lei. Com isso, a imigração foi gradativamente decaindo no país embora, somando-se às crises econômicas enfretadas pelo Brasil.
Os principais grupos de imigrantes
Portugueses
Os portugueses foram o maior grupo de imigrantes recebidos pelos Brasil, pois sua imigração remonta o século 16, quando os primeiros colonizadores começaram a se estabelecer no país. Os primeiros povoados portugueses no Brasil foram criados ao longo do litoral no primeiro século de colonização. Porém, uma grande imigração de portugueses para o Brasil teve início no século XVIII, em razão da descoberta de minas de ouro na colônia e a superpopulação de Portugal.
Após a Independência, em 1822, a imigração cresceu, mas os portugueses perderam o status de colonizadores e tornaram-se imigrantes comuns. No período colonial (1500-1822) entraram no Brasil aproximadamente 700.000 portugueses, e no período imigratório (1822-1960) aproximadamente 1,5 milhão, totalizando 2,2 milhões de imigrantes portugueses. A partir de fins do século XIX, acentua-se a imigração de portugueses oriundos de regiões nortenhas -- como Beira Alta e Trás-os-Montes, notadamente mais pobres.
descendentes de portugueses no Brasil de imigrantes - 30,8 milhões de pessoas
Italianos
A imigração italiana no Brasil teve início no ano de 1875. Eram oriundos sobretudo do Norte da Itália (Vêneto, Lombardia, Emília-Romanha, etc), seguidas pelas regiões do Sul (Campânia, Calábria, etc). Imigraram inicialmente devido à pobreza na Itália, que logo se somaram às I e II Guerras Mundiais, perseguições políticas, etc. Chegaram em grande número até 1950, quando entraram aproximadamente 1,6 milhão de italianos no Brasil.
Inicialmente se dedicaram à colonização nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, mas a grande maioria foi trabalhar nas plantações de café no Sudeste (São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo). Com o início do século 20, muitos italianos rumaram para as cidades e se tornaram operários, comerciantes, etc.
Numero de descendentes e italianos 25,2 milhões de pessoas
Espanhóis
A pobreza e o desemprego no campo foram os responsáveis pela imigração espanhola no Brasil. Começaram a chegar na década de 1880, sendo 75% com destino às fazendas de café em São Paulo. Imigraram em grande número para o Brasil até 1950, período em que entraram cerca de 900.000 espanhóis no país e eram principalmente oriundos da Galícia e Andaluzia.
No início do século 20 muitos espanhóis se dedicaram ao trabalho na indústria em São Paulo, onde grande parte dos operários eram espanhóis.
numero de descendentes e espanhoes 15,7 milhões de pessoas
Alemães
A imigração alemã no Brasil ocorreu no período de tempo entre 1824 e 1960, tendo entrado no país aproximadamente 860 mil alemães, sendo a maior parte na década de 1920, quando desembarcaram no Brasil 70 mil alemães. Eram das mais diversas parte da Alemanha, destacando-se as regiões de Hunsrück, Saxônia, Renânia, Holstein e Pomerânia. Concentraram-se sobretudo no Sul do Brasil, onde desde o início do século XIX foram criadas colônias alemães.
Os imigrantes recém-chegados da Alemanha recebiam lotes de terra e se dedicavam à agricultura. A imigração foi interrompida entre 1830 e 1844, devido os conflitos no Sul do Brasil. Aproximadamente cem mil alemães foram assentados em colônias agrícolas no Sul do Brasil durante o século XIX, todavia, nem todos se dedicaram à agricultura, também se dedicaram ao comércio nas cidades. Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina absorveram a maioria dos imigrantes alemães, embora sua presença se faça notar no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
O século XX viu crescer o número de judeus que, fugindo as perseguições nazis, encontraram refúgio no Brasil.
numero de descendentes e alemães 19,8 milhões de pessoas
Japoneses
Bairro da Liberdade, reduto da maior colônia japonesa fora do Japão, em São Paulo, BrasilA imigração japonesa no Brasil teve início em 1908, quando os primeiros imigrantes desembarcaram no porto de Santos. Imigraram em grande número até 1940, quando entraram no Brasil cerca de 230.000 japoneses. Eram oriundos das províncias do extremo Sul e extremo Norte do Japão.
A imigração de japoneses inicialmente foi quase toda voltada para o fornecimento de mão-de-obra nas colheitas de café. Porém, a exploração, falta de adaptação e revoltas dos imigrantes japoneses fez o Brasil cancelar a imigração japonesa. Com o fim da I Guerra Mundial, formou-se um enorme fluxo de imigrantes japoneses partindo para o Brasil, em especial para São Paulo e Paraná, muitos dos quais rapidamente saíram do campo e rumaram para as cidades.
numero de descendentes e japoneses 2,9 milhões de pessoas
Árabes
A imigração árabe no Brasil teve início no final do século XIX, quando o Imperador Dom Pedro II fez uma visita ao Líbano e estimulou a imigração de libaneses para o Brasil. Líbano e Síria foram atacados e dominados pela Turquia, fazendo com que muitos sírios-libaneses imigrassem para o Brasil, muito dos quais possuíam passaporte da Turquia, e eram muitas vezes confundidos com turcos quando chegavam ao Brasil. Até 1930, cerca de 500.000 árabes entraram no Brasil.
A partir do início do século XX a imigração árabe no Brasil cresceu rapidamente, concentrando-se nos grandes centros urbanos, onde se dedicavam sobretudo ao comércio. A maioria dos árabes no Brasil eram cristãos.
descendentes e libaneses 10,1 milhões de pessoas descendentes e sirios 4,5 milhões de pessoas descentes e palestinos 200 mil pessoas turcos origens 24 mil pessoas outros 100 mil
Outros
Arquitetura Ucraniana no Parque Tingüi, em CuritibaOutras correntes imigratórias recebidas pelo Brasil foram: Poloneses700mil, Ucranianos460 mil e Russos370 mil, que se concentraram principalmente no Paraná; Austríacos300 mil , Belgas100mil, Holandeses180 mil, Lituanos280 mil e Suíços200mil no Sul; Chineses200 mil e Coreanos90 mil em São Paulo; entre outros.
Poloneses e descendentes 1,8 milhão pessoas, ucranianos e descendentes 990 mil pessoas, russos e descendentes 450 mil pessoas, autriacos e descendentes 700 mil - 1 milhão de pessoas, belgas e descendentes 80 mil pessoas, holandeses e descendentes de imigrantes , sem contar os descendentes no Nordeste sem status oficiais , 300 mil pessoas, lituanios e descendentes 1,2 milhão de pessoas, suíços e descendentes 400 mil pessoas, chineses e descendentes 250 mil , o numero pode passar dos 350 mil , há muitos ilegais, sul e nortes coreanos 100 mil oficias , nao oficial 300 mil,
outros mais 2 milhões de pessoas da Europa , Asia e Africa
Os novos imigrantes
Embora já não receba a grande quantidade de imigrantes que entrara no país no início do século 20, o Brasil é ainda um destino de escolha de diversos grupos de imigrantes, principalmente da Ásia e dos vizinhos da América do Sul. A partir da década de 1970, um grande número de muçulmanos libaneses se refugiaram da guerra no Brasil. No mesmo períodio, deu-se início a imigração de sul-coreanos e chineses, especialmente para São Paulo onde se didicaram à confecção de roupas. Desde meados da década de 1990, milhares de bolivianos têm entrado no Brasil, na maior parte de forma ilegal. Estima-se que mais de 200.000 bolivianos estejam vivendo ilegalmente na cidade de São Paulo, muitos deles sendo submetidos à jornadas de trabalho semi-escravas em fábricas de roupa.
bolivianos e descendentes no Brasil mais de 900 mil pessoas
desde 1990 cerca de 40 mil pessoas de varias nacionalidades imigrão para o Brasil oficialmente há um grande numero de pessoas ilegais principalmente de Boliva , China , Coreia do Norte , Coreia do Sul , Peru e Venezuela .
A partir da década de 1980, devido aos problemas sociais, pela primeira vez na História do Brasil o país passou a mandar trabalhadores para o exterior. As maiores comunidades brasileiras estão nos Estados Unidos da América (750.000 brasileiros), no Paraguai (350.000), Japão (250.000), Itália (65.000), Portugal (65.000), Suíça (45.000) e Inglaterra (30.000).
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