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À DESCOBERTA DO BRASIL
E SUAS LINDAS CIDADES
ABORDAMOS HOJE CARUARU
imagem da cidade de CARUARU
História de Caruaru
Na Condição de Colônia Portuguesa, no ano de 1534, o Brasil estava dividido em capitanias, entre elas, a de pernambuco, pertencente ao Donátario Português Duarte Coelho. Através de cartas, na época, era doadas vastas faixas de terra, denominadas de Sesmarias, a quem demonstrava algum intreesse em ciltivá-las.
Em 1671 surgiu a Sesmaria de Ararobá, de cuja parte de área nasceram entre outros, o município de Caruaru. Transcorria o ano de 1681, quando o govrnador da capitania de Pernambuco concedeu um gigantesco loote de terra virgem a uma família Portuguesa residente em Olinda, a família Rodrigues Simão Rodrigues de Sá.
Essas Terras estavam encravadas na ribeira do Médio Ipojuca. Simão Rodrigues Duro, sobrinho do Cônego, tomou posse de susas terras por Herança e fundou uma fazenda de Gado, a fazenda do Caruaru, onde convivia com sua esposa, Dona Antônia Tereza de Jesus e seus Três filhos, Joaquina Rodrigues de Jesus, José Rodrigues de Jesus e Maria da Conceição.
O primitivo nome da fazenda surgiu devido a influência de um tipo de Bredo, o caruaru, planta silvestre comestível da familia de Amarantácias, cultivada nas margens do Rio Ipojuca. José Rodrigues de Jesus, era o único filho homem do casal, e após ficar órfão, foi conviver com sua irmã caçula. Aos vinte anos, por questões de ordem familiar, José resolveu ir com sua irmã mais nova, apossar-se das terras que herdará de sua mãe. Cinco anos depois da chegada, casou-se com sua sobrinha de 12 anos, Maria do Rosário Nunes, filha de sua irmã. Determinado, constriu em 1781, pequena capea próxima a Casa Grande, dando-lhe o nome de Capela Nossa senhora da Conceição.
O pequeno local denominado caruaru, foi paulatinamente perdendo as caracteristicas de fazenda de gado, para se transformar em movimentado arruado, núcleo de próspera povoação. Como continuava a crescer bastante, naqula época, 16 de setembro de 1848 já não se falava mais em terras de caruaru e sim de Caruaru. Após nove anos como vila, foi promovida á cidade em 18 de maio de 1857, mas continuava pertencendo a Câmara de Bonito, fato que se estendeu até 15 de novembro de 1889
A cidade de Caruaru, fundada por José Rodrigues de Jesus, está localizada na região do Agreste Pernambucano, mas precisamente no Vale do Ipojuca, a 108a. Microregião, com uma área de 932 km, em parte da Vertente da Cordilheira da borborema, a margem esquerda do rio Ipojuca, onde encontra-se distribuida atualmente uma população de 253.000 habitantes, entre a zona urbana e rural.
A temperatura média é de 26 graus centígrados; tem uma altitude de 550 metros acima do nível do mar. Apesar de suas chuvas serem regulares, é parte integrante da aréa mais seca, e a vegetação é constituida, pelo tipo decaatinga baixa, caracterizada por plantas arbustivas, como cactáceas e leguminosas.
A bacia hidrografica compreende o rio Ipojuca e seus afluentes: Riacho dos Bois, Taboca, Xique xique, Medeiros, Mócos, cedro, Juá e Pelada, Salinas, Taquara, Campo novo, Vasco e Pau santo, sendo de 35 Km, a extensão do mesmo em seu território.
CAPITAL DO FORRÓ
Além de ser conhecido como a Capital do Agreste, o Município também se intitula de Capital do Forró, tal como outras importantes cidades do interior do Nordeste a exemplo de Campina Grande, em razão dos compositores que lá nasceram, bem como de sua festa junina que ocorre sem interrupções por 30 (trinta) dias, sendo ufanisticamente denominada de o Maior São João do Mundo. O evento, no mês de junho, juntamente com a feira livre, impulsiona a economia local. Caruaru conta ainda com um importante pólo de confecções, dispondo de inúmeras pequenas e médias empresas ligadas a este setor econômico.
A Feira de Caruaru
Luíz Gonzaga
Composição: Onildo Almeida
A feira de Caruaru
Faz gosto da gente ver
De tudo que há no mundo
Nela tem pra vender
Na feira de Caruaru
Tem massa de mandioca
Batata assada
Tem ovo cru
Banana, laranja e manga
Batata doce, queijo e cajú
Cenoura, jabuticaba,
Guiné, galinha,
Pato e peru
Tem bode, carneiro e porco
Se duvidar inté cururu
Tem cesto, balaio, corda
Tamanco, greia, tem boi tatu
Tem fumo, tem tabaqueiro
Tem tudo e chifre
De boi zebu
Caneco, arcoviteiro
Peneira, boi
Mel de uruçu
Tem carça de arvorada
Qué pra matuto
Não andar nu
Na feira de Caruaru
Tem coisa pra gente ver
De tudo que há no mundo
Nela tem pra vender
Na feira de Caruaru
Tem rede, tem baleeira,
Mó de menino
Caçar nhandu
Maxixe, cebola verde,
Tomate, coentro,
Côco e xuxu
Armoço feito na corda,
Pirão mexido
Que nem angu,
Mobília de tamborete
Feita de tronco de mulungu
Tem louça,
tem ferro véio,
Sorvete de raspa
Que faz jaú
Gelado, caldo de cana
Fruta de parma
E mandacaru
Boneco de Vitalino
Que são conhecido
Inté no Sul,
De tudo que há no mundo
Tem na feira de Caruaru
A feira de Caruaru...
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