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sábado, março 31, 2007

preliminares

.
O rebanho do caipira estava doente e ninguém conseguia curar.
Então,ele ficou sabendo que tinha um curandeiro, que era a única pessoa que
poderia salvar seu rebanho e o chamou. Chegando lá, o curandeiro disse que
salvaria o gado do caipira, mas teria que ficar trancado no quarto com a
filha do caipira - uma morena gatíssima - para fazer o ritual.
O caipira ficou meio desapontado mas topou: afinal, era o único jeito de
salvar seu rebanho.
O curandeiro foi para o quarto com a moça e começou:
- Passo o pau no joeio pra curá os boi vermeio!
- Passo o pau nas coxa pra curá as vaca mocha!
- Passo o pau na viria pra curá as novia !

O caipira, que estava ouvindo o ritual atrás da porta, gritou depressa:
- As vaca preta e os boi zebú pode deixá morrê...!!!

sexta-feira, março 30, 2007

CARIOCÃO - TAÇA RIO, teve FLA-FLU

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esta quinta o FLU VENCEU
O FLA E TORNA A TER HIPOTESE
PARA A FASE FINAL


CÍCERO DO FLU FOI O HERÓI DO JOGO


Foi sofrido, mas o Fluminense está vivo na disputa do Campeonato Carioca. Em mais um Fla-Flu emocionante - com direito a gol aos 48 minutos do segundo tempo -, o Tricolor venceu o Flamengo por 2 a 1, no Maracanã, de virada, e praticamente eliminou o rival da Taça Rio. Cícero fez os dois gols, contra um de Souza.

O Flu ainda está em quarto lugar, mas a vitória lhe dá um novo ânimo na busca pela vaga. Os rubro-negros não dependem mais dos próprios resultados para avançar no segundo turno e tentar o título do Estadual por antecipação. Mas ainda não estão matematicamente eliminados

FLUMINENSE 2 x 1 FLAMENGO

Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Horário: 20h30m (de Brasília)
Árbitro: Djalma Beltrami
Público: 11.288
Assistentes: Hilton Moutinho Rodrigues e Délcio da Silva Brum
Cartões amarelos: Fabinho e David (Fluminense); Juan, Renato Augusto e Leonardo (Flamengo)
Gols: Souza aos 29 minutos do primeiro tempo; Cícero a um minuto e aos 48 minutos do segundo tempo

FLUMINENSE
Fernando Henrique, Carlinhos (André Moritz), Thiago Silva, Luiz Alberto e Ivan; Fabinho, Romeu, David (Thiago Neves) e Cícero; Soares (Lenny) e Alex Dias
Técnico: Joel Santana

FLAMENGO
Bruno, Luizinho (Leandro Salino), Irineu, Ronaldo Angelim e Juan; Paulinho, Leo Medeiros, Renato (ex_belenenses) e Renato Augusto; Roni (Juninho) e Souza (Leonardo)
Técnico: Ney Franco
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Carioca 2007

Quinta, 29/03/2007
> Fluminense 2 x 1 Flamengo

Quarta, 28/03/2007
> Vasco 0 x 0 Americano
> Botafogo 2 x 1 Volta Redonda
> Cabofriense 1 x 2 Friburguense
> Nova Iguaçu 0 x 3 Madureira
> Boavista S.C 3 x 1 América-RJ
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Grupo C

1º Vasco 10
2º Friburguense 9
3º Volta Redonda 6
Fluminense 6
América 6
6º Nova Iguaçu 0

Grupo D

1º Botafogo 9
Madureira 9
3º Cabofriense 6
4º Americano 4
5º Flamengo 3
Boavista 3

quarta-feira, março 28, 2007

PORTUGAL EMPATA NA SERVIA - EUROPEU 2008

PORTUGAL EMPATA NA
SERVIA 1-1
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Portugal só empata, mas tropeço da Finlândia mantém sonho


Belgrado (Sérvia) - De novo Portugal voltou a decepcionar sua torcida nas Eliminatórias para a Eurocopa de 2008. Na tarde desta quarta-feira, a equipe do técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari acabou ficando no empate em 1 a 1 com a Sérvia, em Belgrado.
O resultado acabou não sendo totalmente negativo para os lusitanos quanto à classificação no Grupo A graças a um tropeço histórico da Finlândia. Jogando fora de casa, a equipe acabou caindo para o azarão Azerbaijão por 1 a 0.

Com isso, Portugal sobe para os 11 pontos e empata com Finlândia e a própria Sérvia, ficando na frente pelos critérios de desempate. A liderança da Chave A continua com a Polônia, que nesta quarta venceu a Armênia por 1 a 0 e alcançou os 16 pontos.

Na partida em Belgrado, os lusos começaram melhor e não demorara para abrir o placar. Logo aos cinco minutos, Tiago, companheiro de Juninho Pernambucano no Lyon, marcou em jogada individual num belo chute de fora da área.

O empate dos mandantes veio aos 37, quando Jankovic aproveitou a falha da defesa lusa e subiu para desviar um cruzamento da esquerda. Na próxima rodada das Eliminatórias, Portugal folga, enquanto a Sérvia enfrenta a Finlândia, fora de casa, em partida fundamental para definir a segunda colocação do grupo. A Polônia encara o Azerbaijão e o Cazaquistão recebe a Armênia. Todos os jogos acontecem no dia 2 de junho.

terça-feira, março 27, 2007

27 de MARÇO, DIA MUNDIAL DO TEATRO

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NESTE DIA 27 DO TEATRO
O RECIFE PRODUZ 24 HORAS
DE TEATRO



Dia Mundial
Companhias homenageiam o teatro durante 24 horas

A maratona não é competitiva e ocorre, simultaneamente, no CPT, no Hermilo Borba Filho e na sede da Compassos Cia. de Dança


No Dia Mundial do Teatro, o Centro de Pesquisa Teatral (CPT) realiza o projeCto 24 horas de teatro, uma iniciativa inédita em que grupos cênicos locais passarão as 24 horas desta terça-feira (27) produzindo um espetáculo a partir de um tema pré-determinado pela organização, que só será anunciado no início do evento. A ação começa a partir das 22h desta segunda, com concentração em frente ao Bar Novo Pina, na Rua da Moeda, Bairro do Recife, sendo finalizada às 22h desta terça, quando serão apresentadas ao público as peças resultantes da maratona.

Inspirada no 24 Hour Comics Day - quando quadrinistas do mundo inteiro produzem uma história em quadrinhos, do roteiro até a encadernação, em apenas um dia -, a jornada contará com a participação dos grupos pernambucanos Engenho de Teatro (direção de Alexsandro Souto Maior), Totem (direção de Fred Nascimento) e Produções Paralelas (direção de Flávio Renovatto), além de um quarto grupo composto por nove atores sob direção de Carlos Carvalho. A maratona não é competitiva e ocorre, simultaneamente, no CPT, no Teatro Hermilo Borba Filho e na sede da Compassos Cia. de Dança.

O público pode acompanhar a elaboração dos espetáculos, adquirindo um ingresso no valor de R$ 3. Nesse caso, as pessoas podem entrar e sair dos locais onde estará sendo realizado o projeto quando desejarem, desde que não interfiram no processo de criação. No Hermilo Borba Filho, no entanto, só será permitida a entrada do público a partir das 7h desta terça. Já para quem quiser assistir apenas às peças finalizadas, o ingresso custa R$ 5. Os dois ingressos dão acesso aos três espaços do projeto e estão à venda a partir das 22h desta segunda no CPT.

"Essa ação é uma grande homenagem ao teatro. É a realização romântica de fazermos durante 24 horas essa arte prazerosa e, ao mesmo tempo, é ideal para refletirmos sobre como estamos trabalhando o teatro aqui no Recife", salienta o membro da comissão organizadora e integrante do grupo Produções Paralelas, Flávio Renovatto. Segundo Eron Villar, também membro da comissão organizadora, a idéia do projeto surgiu há apenas 15 dias. "E não havia data melhor que o Dia Mundial do Teatro para pormos isso em prática. Será uma grande homenagem, feita apenas por amor à arte, já que nenhum dos grupos participantes vai receber cachê", frisou.

PARCERIA - O 24 Horas de Teatro tem o apoio da Prefeitura do Recife, Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe) e Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Pernambuco (Sated). A comissão organizadora do projeto é composta por Eron Villar, Fátima Correia, Fernanda Silva, Paulo Otávio Holanda, Quiercles Santana e Raimundo Branco, que também integram parte do conselho gestor do CPT.

segunda-feira, março 26, 2007

PAULISTÃO 15ª.RODADA

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SANTOS foge e já
leva 4 pontos sobre
o SÃO PAULO


SANTOS VENCE O RIO CLARO
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Domingo, 25/03/2007
> Corinthians 0 x 0 Grêmio Barueri
> Santos 2 x 1 Rio Claro-SP
> São Caetano 1 x 0 São Paulo
> América-SP 2 x 4 Bragantino
> São Bento-SP 1 x 6 Guaratinguetá
> Paulista 2 x 1 Santo André
> Rio Branco-SP 2 x 2 Sertãozinho-SP

Sábado, 24/03/2007
> Palmeiras 3 x 2 Marília
> Noroeste 2 x 3 Ponte Preta
> Juventus-SP 2 x 0 Ituano


01 Santos 38
02 São Paulo 34
03 São Caetano 30
04 Palmeiras 28
05 Paulista 28
06 Bragantino 26
07 Noroeste 24
08 Corinthians 24
09 Guaratinguetá 23
10 Ponte Preta 23
11 Ituano 19
12 Marília 19
13 Grêmio Barueri 17
14 América-SP 16
15 Juventus-SP 14
16 São Bento-SP 13
17 Rio Claro-SP 12
18 Sertãozinho-SP 11
19 Rio Branco-SP 10
20 Santo André 6

SANTOS 2 X 1 RIO CLARO

Estádio: Palestra Itália, em São Paulo
Árbitro: Anselmo da Costa
Assistentes: Nilson de Souza Monção e Gilberto Corrale
Cartões amarelos: Rodrigo Tabata, Cléber Santana (Santos), Vieira, Daniel Rossi (Rio Claro)
Gols: Marcos Aurélio, aos 11minutos do primeiro tempo; Vagnão, aos 49, Rodrigo Tiuí, aos 59 minutos do segundo tempo


SANTOS

Fábio Costa, Domingos, Leonardo e Marcelo (Rodrigo Tiuí); Pedro (Dênis), Adriano, Zé Roberto, Pedrinho e Carlinhos; Rodrigo Tabata (Cléber Santana) e Marcos Aurélio
Técnico: Vanderlei Luxemburgo


RIO CLARO

Luis Henrique; Eric, Edilson, Vagnão e Alex Cazumba; Douglas Peruíbe, Vieira, Daniel Rossi (Vágner) e Chumbinho; Luciano (Elton Calé) e Mirandinha
Técnico: Paulo Cezar Catanoce

bandas portuguesas - BLASTED MECHANISM

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Estão na berra em Portugal
Pela maneira como cantam
Pela forma como se apresentam
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Blasted Mechanism



Os Blasted Mechanism são uma banda portuguesa de rock alternativo, composta pelos membros Karkov (voz), Valdjiu (bambuleco, guitarra), Ary (baixo), Syncron (bateria), Winga (percursão) e Zymon (guitarra, cítara, teclas). Embora centrada no rock, a sua música recorre a vários elementos electrónicos. A banda foi formada em 1996 e ficou conhecida por se disfarçarem de extraterrestres nas suas actuações ao vivo.

Os Blasted Mechanism não foram “criados”, mas “inventados” em 1994, como uma banda diferente do espectro musical Português – a música era (como ainda é) o veículo principal, mas, imagem e atitude têm sido os factores favoritos de um projecto artístico que se autodefine como música do mundo tocada por seres de outro mundo. A imagem forte e extravagante, o conceito artístico e musical vincado e a proximidade ideológica com a vasta cultura oriental foram fundidas num caldeirão que atraiu e fidelizou público para os Blasted Mechanism. Se não são a melhor banda, com mais fãs, são, de certeza, a mais original dos últimos anos e chegam agora com o terceiro trabalho, «Avatara», celebrando mais de uma década de existência do “mais incrível projecto que já pisou os palcos portugueses”.


«Avatara» é, segundo os próprios Blasted Mechanism, “a quarta geração de uma linhagem que não pára de evoluir rumo a um conhecimento que se quer Supremo”. Neste trabalho, cujo single de apresentação é “Blasted Empire”, os Blasted Mechanism dizem ter publicado em som imagens do mundo, das gentes, das cores e odores, tocando aquilo que os “aproxima de todos os povos do Mundo – a Espiritualidade.”

O single de apresentação do álbum, «Blasted Empire», é constituído por ritmos frenéticos, linhas de baixo espessas, bambulecos, didjiridoos, acoustic sitar e percussão quase brusca, com voz ritmada e impetuosa a cantar palavras ágeis. Apela à dança, à expressão corporal. Era, segundo a promoção, o que se podia esperar de uma Banda que mescla a música tradicional do mundo com rock, electrónica, dialectos e instrumentos exclusivos.

Em 2003, pela primeira vez na história da MTV, os artistas portugueses têm direito a uma categoria exclusivamente dedicada ao reconhecimento internacional do seu trabalho. Chama-se “Best Portuguese Act”... Os Blasted Mechanism são uma das cinco bandas portuguesas nomeadas para o prémio.

Em 2005 voltam a ser nomeados para os prémios MTV, como melhor banda Portuguesa.

Em 2006 são galardoados com o globo de ouro, pela SIC, como melhor banda Portuguesa.

Em 2007 surge a 5ª Geração da banda e o lançamento do 4º albúm de originais... Unite The Tribes é palavra de ordem neste novo trabalho, intitulado Sound in Light/Light in Sound, um CD duplo com um formato inovador.

O album chega às lojas no dia 19 de Março de 2007 e os Blasted presenteam os seus fãs com uma experiência diferente.

Vamos por partes para que não escape qualquer pormenor:

1 – Ao colocar o disco original de “Sound in Light” no seu pc surge um link que dá acesso a um Sítio onde poderá fazer o download gratuito de um 2º CD, “Light in Sound”, que contém mais dez temas originais. Falamos portanto de dois CD’s e não apenas um.

2 - Neste sítio também vão poder fazer o download da parte gráfica da bolacha e em seguida colá-la no seu CDR.

3 – O digipack do CD trará uma abertura onde poderá colocar a bolacha do 2º CD.

"Sound in Light" foi produzido por Ary, baixista da banda, no estúdio da Label Toolateman, e gravado e misturado por Db e Ary no estúdio Praça das Flores.

Neste novo trabalho os Blasted contam com a participação de vários convidados especiais, nacionais e internacionais, como: António Chainho, Rao Kyao, Macaco (SP), Transglobal Underground (UK), Nidi D'arac (IT), Gaia Beat(PT) e a Kumpania Algazarra (PT).

O poder do Som será revelado á humanidade no dia em que esta compreender o poder oculto nas palavras e apreender a utilizá-las de acordo com as leis evolutivas. Nesse poder, o som e o silêncio unificam-se transpondo assim a barreira do Ego liderando o Homem a níveis elevados de consciência.

A Luz é o elemento essencial presente no centro de todas as partículas criadas. Ao manifestar-se conduz as criaturas ao seu verdadeiro destino, levando assim o ser humano a atingir tal compreensão da Luz , que passe a viver nela e através dela se expressar.

Unite in Sound, Unite in Light, Unite the Tribes, são palavras de ordem para uma nova Era de ascensão, de união, de paz, e de respeito pela Terra, nave viva que nos transporta e abriga, qual grande mãe galáctica.

O homem tornar-se-á mais subtil, a matéria será finalmente compreendida e a religião e a ciência serão diluídas na metafísica.

Discografia
Blasted Mechanism Demo (1994)

Blasted Mechanism EP (1996)

Swinging with the monkeys
Calamidad
The Atom Bride theme

Balayhashi (1998)

Swinging with the monkeys
Calamidad
The Atom Bride theme
Polaroid
Gators from Congo

SinglMix 00

Swinging with the monkeys (00 mix) by ragmanan saturnia
Spasm (pink moon mix) by saturnia
Danka Danka mix by toolateman

Plasma (1999)

Oh Landou
The Art of Fitting
Zapping
Mahdathai
Connection
Spasm
18 Strings
Karkow
Blue Mood
Nazka

SingleMix 01

Karkov(nadabrovichka mix) radio edit dj dimitrivzki
The atom bride theme (remix) live
Toolateman hymn radio edit by toolateman

Mix 00 (2000)

Mahdathai (urban mix) by ragmanam
Nazka (jap mix) by ragmanam ary
Spasm (pink moon mix) by saturnia
Blue Mood (lungs ahead) by ragmanam ary
Karkov (nadabrovitchka mix) by dj dimitrivzki
Swinging With The Monkeys (00 mix) by ragmanam saturnia
Oh Landou (mesthai mix) by ragmanam ary
Calamidub by toolateman
The Atom Bride Theme (remix) by ragmanam saturnia
Zapping (alex fx full mix) by alex fx for underdub

Single Promocional Namaste (2003)

Are You Ready
Walking On A Better Day
Taman Taman (feat. J. B. Galissa)

Namaste (2003)

Arrival to Borubudur
Taman Taman (feat. J. B. Galissa)
Are You Ready
Walking On A Better Day
I Believe
Higher Than Paradise
Bolivian Feel (feat. Virgul and J. B. Galissa)
No Solution
Maytsoba (auto chase between two dragon fly who lost wings)
Rebel Tools
No Black Nor Gray
Write Your Soul
Got To Move

DVD 1996-2004 (2004)

Formato: Duplo

DVD 1 (2003/2004)

Festival Paredes de Coura 2003
Extras
. Festival Vilar de Mouros 2003
. 6 temas gravados na noite de Natal de 2003
. Videoclips: “Are You Ready”; “I Believe”
. Imagens de Batidores nos Festivais de Verão 2003
. Slide-show
DVD 2 (1996/2002)

Festival Sudoeste 2002
Extras
. Videoclips: “Karkov” e “Swinging With The Monkeys”
. Festival Sudoeste 1997
. Bastidores Sudoeste e Sessão de autógrafos
. Lisbon Street Happening

Single Promocional Blasted Empire (2005)

Blasted Empire (feat. Dj Nelassassin)

Avatara (2005)

Blasted Empire (feat. Dj Nelassassin)
Sun Goes Down
What Is All About
Manipulation
Kurié Mahallande
Power On (feat. Maria João)
Enolough
Sagar Mata
Hand Full of Nothing (feat. Dealema)
So Spaced Out
Take That Shot
Pink Hurricane (feat. Maria João)
Memories Will Fade
Space Hopper
Stecotorketor

Single Promocional Tribos Unidas (2007)

All The Way

Sound in Light / Light in Sound (2007)

Formato: CD Duplo (Ao colocares o CD Sound in Light no PC serás levado por um Blind Link a um sítio onde podes fazer o download gratuito de mais 10 temas do CD virtual "Sound in Light" que os Blasted Mechanism te oferecem).

CD 1 - Sound in Light

Battle Of Tribes (ft kumpania Algazarra)
Total Rebellion (BM vs Transglobal Underground)
All the Way
Sound in Light
Sunshine (ft Dani from “Macaco” and Rão Kyao)
URU (Strange Faces) – ft Kumpania Algazarra
Mystical Power
You Never Leave Me Nothing
We (ft. Antonio Chaínho)
Suddenly
N’dezdai Ddu Stae (ft Nido D’Arac)
Unarmed Rebellion (ft Gaia Beat)
Zimadê
Sfi Nassan
New Assault

CD 2 - Light in Sound

Dimensional Nomads
Reveal Your Art
Vibe Master
Rise To The Level
Barbiturical Convultion
Learn Over
The Perfect Shine
Mahatma
Saturn
1000 Miles

domingo, março 25, 2007

CARIOCÃO - TAÇA RIO

.

ROMÁRIO À PROCURA DO SEU 1000

ESTA NOITE P VASCO
VENCEU
O FLAMENGO 3-0.
ROMÁRIO FEZ O SEU
999º.GOLO.FALTA SÓ
1 PARA OS 1000.

Domingo, 25/03/2007
> América-RJ 2 x 1 Botafogo
> Volta Redonda 1 x 3 Cabofriense
> Friburguense 3 x 2 Boavista S.C

Sábado, 24/03/2007
> Americano 1 x 0 Nova Iguaçu
> Madureira 1 x 0 Fluminense

Vasco bate Flamengo e Romário chega a 999


Rio de Janeiro (RJ) - A festa do milésimo gol de Romário está adiada. Mesmo assim a torcida do Vasco teve motivos para comemorar neste domingo, quando a equipe derrotou o Flamengo por 3 a 0, no Maracanã.
Com o Baixinho marcando um gol e chegando aos 999 - os outros foram anotados por Leandro Amaral e Abedi - o time chegou aos nove pontos e segue na liderança do Grupo B da Taça Rio. Já o Rubro-Negro segue com apenas três no Grupo A.

Grupo A
01 Botafogo 6
02 Cabofriense 6
03 Madureira 6
04 Americano 3
05 Flamengo 3
06 Boavista S.C 0

Grupo B
01 Vasco 9
02 Volta Redonda 6
03 América-RJ 6
04 Friburguense 6
05 Fluminense 3
06 Nova Iguaçu 0

PORTUGAL de Scollari VENCE 4-0 A BELGICA

.
QUALIFICAÇÃO PARA
OS EUROPEUS DE
2008.


Ronaldo luso marca dois, e Portugal goleia Bélgica
Seleção de Felipão tem grande aCtuação e faz quatro gols no segundo tempo: 4 a 0

- Em dia inspirado de Cristiano Ronaldo, Portugal deu show neste sábado e goleou por 4 a 0 a Bélgica em Lisboa, no estádio Alvalade, no seu quinto jogo nas eliminatórias da Eurocopa-2008. Todos os gols saíram no segundo tempo.

Agora, a seleção treinada por Luiz Felipe Scolari tem dez pontos e está empatada com a Sérvia na terceira colocação do Grupo A. Os dois primeiros colocados garantem vaga. No momento, Polônia, com 13 pontos e uma partida a mais, e Finlândia, com 11, estão na zona de classificação.

Cristiano Ronaldo, que chegou a ser ameaçado de agressão pelos belgas antes da partida, teve grande atuação e fez dois gols (o segundo e o quarto de Portugal). Ao fechar o placard do jogo, pedalou cinco vezes antes de chutar para marcar.

Portugal 4 - Bélgica 0

Estádio José de Alvalade, em Lisboa
Relvado Excelente
47 009 espectadores
Kyros Vassaras [Grécia]
Dimitrios Bozatzidis + Dimitrios Papadopoulos

Portugal
Treinador Luiz Felipe Scolari
1 |Ricardo GR
13 |Miguel LD
16 |Ricardo Carvalho DC
4 |Jorge Andrade DC
2 |Paulo Ferreira LE
8 |Petit MD 75'
28 |João Moutinho MO
19 |Tiago MO
17 |Cristiano Ronaldo AD 77'
27 |Quaresma AE 69'
21 |Nuno Gomes AV
-
22 |Daniel Fernandes GR
3 |Caneira LE
5 |Fernando Meira DC 75'
25 |Raul Meireles MD
10 |Hugo Viana MO 77'
32 |Nani AE 69'
26 |Hugo Almeida AV

GOLOS
1-0|52'
Nuno Gomes
2-0|54'
Cristiano Ronaldo
3-0|68'
Quaresma
4-0|74'
Cristiano Ronaldo

Amarelos
Cristiano Ronaldo 45' |Nani 79'

Bélgica
Treinador René Vandereycken
1 |Stijen GR
13 |Hoefkens LD 64'
3 |Clement DC
5 |Van Buyten DC
16 |Van der Heyden LE
6 |Mudingayi MD
15 |De Man MD
17 |Fellaini MO
10 |Martens AE 55'
25 |Defour AV
11 |Mbo Mpenza AD 79'
-
21 |Vandenbusche GR
2 |Lombaerts LD
4 |Van Damme DC 79'
14 |Sterchele AV 64'
18 |Chatelle MO 55'
19 |Vandenbergh AV
20 |Vanden Borre LE

CLASSIFICAÇÃO – GRUPO A

Finlândia 11
Sérvia 10
Polónia 10
Portugal 7
Bélgica 7
Cazaquistão 2
Arménia 1
Azerbaijão 1

sexta-feira, março 23, 2007

23 de Março, nasceu o DUQUE DE CAXIAS

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Luís Alves de Lima e Silva

Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, (Porto da Estrela, 25 de agosto de 1803 — Desengano, 7 de maio de 1880) foi um dos mais importantes militares da história do Brasil.


Nascimento e infância
Nasceu na fazenda São Paulo, situada na vila de Porto da Estrela, hoje Parque Histórico Duque de Caxias, no município fluminense de Duque de Caxias. Era filho do marechal-de-campo Francisco de Lima e Silva e de Dona Mariana Cândida de Oliveira Belo. Ao seu pai, veador da Imperatriz Leopoldina, coube a honra de apresentar em seus braços à Corte, no dia 2 de dezembro de 1825, no Paço de São Cristóvão, o recém-nascido que, mais tarde, viria a ser o Imperador Dom Pedro II. Neto do Marechal-de-Campo e Comendador da Ordem de Aviz, José Joaquim de Lima e Silva e Joana Maria da Fonseca Costa e bisneto do Sargento-Mor de Infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo - que, segundo dizem, era descendente de um irmão do glorioso Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VII no ano de 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, em França.

Pouco se sabe da infância de Caxias. Pelos almanaques do Rio de Janeiro da época e publicados pela revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, os quais davam o nome das ruas em que moravam as autoridades governamentais, sabe-se que seu pai, desde capitão, em 1811, residia na rua das Violas, actual rua Teófilo Otoni. Esta rua das Violas, onde existiam fabricantes de violas e violões e onde se reuniam trovadores e compositores, foi o cenário principal da infância de Caxias.

Sabe-se que estudou no convento São Joaquim, onde hoje se localiza o Colégio Dom Pedro II, e próximo do quartel do Campo de Santana que viu ser construído e que hoje é o Palácio Duque de Caxias, onde está instalado o Comando Militar do Leste.


Ingresso na vida militar
Em 1818, aos quinze anos de idade, matriculou-se na Academia Real Militar, de onde foi promovido a Tenente, em 1821, para servir no primeiro batalhão de fuzileiros, unidade de elite do Exército do Rei.

O retorno da família real e as conseqüências que daí advieram, concorreram para almejada emancipação do país. Dom Pedro I proclama a independência do Brasil e organiza, ele próprio, em outubro de 1822, no Campo de Sant'Ana, a Imperial Guarda de Honra e o Batalhão do Imperador, integrado por oitocentos guapos militares, tipos atléticos e oficiais de valor excepcional, escolhidos da tropa estendida à sua frente. Coube ao tenente Luís Alves de Lima e Silva receber, na Capela Imperial, a 10 de novembro de 1822, das mãos do Imperador Dom Pedro I, a bandeira do Império recém-criada.


Carreira militar

No dia 3 de junho de 1823, o jovem militar tem seu batismo de fogo, quando o Batalhão do Imperador foi destacado para a Bahia, onde pacificaria movimento contra a independência comandando pelo General Madeira de Melo. No retorno dessa campanha, recebeu o título que mais prezou durante a sua vida - o de Veterano da Independência.

Em 1825 iniciou-se a campanha da Cisplatina e o então Capitão Luís Alves desloca-se para os pampas, junto com o Batalhão do Imperador. Sua bravura e competência como comandante e líder o fazem merecedor de várias condecorações e comandos sucessivos, retornando da campanha no posto de Major.

A 6 de janeiro de 1833, no Rio de Janeiro, o major Luís Alves casava-se com Ana Luísa de Loreto Carneiro Viana que contava, na época, com dezesseis anos de idade.

Em 1837, já promovido a tenente-coronel, Caxias é escolhido "por seus descortino administrativo e elevado espírito disciplinador" para pacificar a província do Maranhão, onde havia iniciado o movimento da Balaiada.

Em 2 de dezembro de 1839 é promovido a coronel e, por Carta Imperial, nomeado presidente da província do Maranhão e Comandante Geral das forças em operações, para que as providências civis e militares emanassem de uma única autoridade.

Em agosto de 1840, mercê de seus feitos em campo de batalha, Caxias foi nomeado veador de suas altezas imperiais.


Em 18 de julho de 1841, em atenção aos serviços prestados na pacificação do Maranhão, foi-lhe conferido o título nobiliárquico de barão de Caxias. Por que Caxias? O município maranhense de Caxias era a segunda cidade do Maranhão em importância e simbolizava a revolução subjugada. Conhecida como Princesa do Itapicuru, a cidade de Caxias havia sido, mais que outras, afligida dos horrores da guerra: tomada e retomada pelas forças imperiais e pelos rebeldes várias vezes, foi quase ali que a insurreição começou, ali que se encarniçou tremenda; ali que o Coronel Luís Alves de Lima e Silva entrou, expedindo a última intimação aos sediciosos para que depusessem as armas. O título de Caxias significava, portanto, disciplina, administração, vitória, justiça, igualdade e glória, segundo seu biógrafo Padre Joaquim Pinto de Campos.

Em 1841, Caxias é promovido a brigadeiro e, em seguida, eleito unanimamente deputado à assembléia legislativa pela província do Maranhão e, já em março de 1842, é investido no cargo de Comandante das Armas da Corte.

Em maio de 1842 iniciava-se um levante na província de São Paulo, suscitado pelo Partido Liberal. Dom Pedro II, com receio que esse movimento, alastrando-se, viesse fundir-se com a revolta farroupilha que se desenvolvia no sul do império, resolve chamar Caxias para pacificar a região. Assim, o brigadeiro Lima e Silva é nomeado comandante-chefe das forças em operações da província de São Paulo e, ainda, seu vice-presidente.


Cumprida a missão em pouco mais de um mês, o governo, temeroso que a revolta envolvesse a província das Minas Gerais, nomeia Caxias comandante do exército pacificador naquela região, ainda no ano de 1842. Já no início do mês de setembro a revolta estava abafada e a província pacificada.

No dia 30 de julho de 1842, "pelos relevantes serviços prestados nas províncias de São Paulo e Minas", é promovido ao posto de marechal-de-campo graduado, quando não contava sequer quarenta anos de idade.

Ainda grassava no sul a Guerra dos Farrapos. Mais de dez presidentes de província e generais se haviam sucedido desde o início da luta, sempre sem êxito. Mister de sua capacidade administrativa, técnico-militar e pacificadora, o governo imperial nomeou-o, em 1842, comandante-chefe do Exército em operações e presidente da província do Rio Grande do Sul.


Mesmo com carta branca para agir contra os revoltosos, marcou sua presença pela simplicidade, humanidade e altruísmo com que conduzia suas ações. Assim ocorreu quando da captura de dez chefes rebeldes aprisionados no combate de Santa Luzia onde, sem arrogância, com urbanidade e nobreza, dirigiu-se a eles dizendo: "Meus senhores, isso são conseqüências do movimento, mas podem contar comigo para quanto estiver ao meu alcance, exceto para soltá-los."

Os chefes revolucionários passaram a entender-se com o Marechal Barão de Caxias, em busca da ambicionada paz. E em 1 de março de 1845 é assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à Revolução Farroupilha.

É então proclamado não só Conselheiro da Paz, como também "O Pacificador do Brasil".

Em 1845 Caxias é efectivado no posto de marechal-de-campo e é elevado a conde. Em seguida, mesmo sem ter se apresentado como candidato, teve a satisfação de ter seu nome indicado pela província que pacificara há pouco, para senador do império. Em 1847 assume efetivamente a cadeira de senador pela província do Rio Grande do Sul.

A aproximação das chamas de uma nova guerra na fronteira sul do Império acabaram por exigir a presença de Caxias, novamente, no Rio Grande do Sul e em junho de 1851 foi nomeado presidente da província e comandante-chefe do Exército do Sul, ainda não organizado. Essa era a sua principal missão: preparar o Império para uma luta nas fronteiras dos pampas gaúchos.


Assim, em 5 de setembro de 1851 Caxias adentra o Uruguai, batendo as tropas de presidente uruguaio Manuel Oribe, diminuindo as tensões que existiam naquela parte da fronteira.

Em 1852, é promovido ao posto de tenente-general e recebe a elevação ao título Marquês de Caxias.

Em 1853, uma carta imperial confere-lhe a carta de conselho, dando-lhe o direito de tomar parte directa na elevada administração do Estado e em 1855 é investido do cargo de ministro da guerra.

Em 1857, por moléstia do Marquês de Paraná, assume a presidência do Conselho de Ministros do Império, cargo que voltaria a ocupar, em 1861, cumulativamente com o de ministro da guerra.

Em 1862 foi graduado marechal-do-exército, assumindo novamente a função de senador no ano de 1863.


A Guerra do Paraguai

Em 1865 inicia-se a Guerra da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai contra as forças paraguaias de Solano López.

Em 1866, Caxias é nomeado comandante-chefe das forças do império em operações contra o Paraguai, mesma época em que é efetivado marechal-do-exército. Cabe destacar que, comprovando o seu elevado descortínio de chefe militar, Caxias utiliza, pela primeira vez no continente americano, a aeroestação (balão) em operações militares, para fazer a vigilância e obter informações sobre a área de operações.


O tino militar de Caxias atinge seu ápice nas batalhas dessa campanha. Sua determinação ao marechal Alexandre Gomes Argolo Ferrão para que fosse construída a famosa estrada do Grão-Chaco, permitindo que as forças brasileiras executassem a célebre marcha de flanco através do chaco paraguaio imortalizou seu nome na literatura militar. Da mesma forma, sua liderança atinge a plenitude no seu esforço para concitar seus homens à luta na travessia da ponte sobre o arroio Itororó - "Sigam-me os que forem brasileiros".

Caxias só deu por finda sua jornada ao ser tomada a cidade de Assunção, capital do Paraguai, a 1 de janeiro de 1869.

Em 1869, Caxias tem seu título nobiliárquico elevado a duque, mercê de seus relevantes serviços prestados na guerra contra o Paraguai. Eis aí um fato inédito, pois Caxias foi o único Duque do Império do Brasil.


Pós-guerra
Em 1875, pela terceira vez, é nomeado Ministro da Guerra e presidente do Conselho de Ministros.

Caxias ainda participaria de fatos marcantes da história do Brasil, como a "Questão Religiosa", o afastamento de Dom Pedro II e a regência da Princesa Isabel. Já com idade avançada, Caxias resolve retirar-se para sua terra natal, a província do Rio de Janeiro, na Fazenda Santa Mônica, na estação ferroviária do "Desengano", hoje Juparanã, município de Valença.


A morte

No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, morre o Duque de Caxias.

No dia seguinte, chegava, em trem especial, na estação do Campo de Santana, o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de marechal-de-exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas coondecoraçõoes, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas

segunda-feira, março 19, 2007

campeonato português

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TIVÉMOS MAIS UMA
JORNADA DO CAMPEO-
NATO PORTUGUÊS


LIGA – 22 ª JORNADA

Nacional 2-0 Boavista
P. Ferreira 0-2 Belenenses
Desp. Aves 2-2 Académica
U. Leiria 1-1 V. Setúbal
E. Amadora 0-1 Benfica
F.C. Porto 0-1 Sporting
Beira-Mar 2-2 Marítimo
Sp. Braga - Naval (AMANHÃ)

CLASSIFICAÇÃO

1. FC Porto 52
2. Benfica 51
3. Sporting 46
4. Belenenses 34
5. Sp. Braga 32
6. P. Ferreira 32
7. Nacional 31
8. U. Leiria 30
9. Marítimo 29
10. Naval 28
11. Boavista 25
12. E. Amadora 24
13. Académica 20
14. V. Setúbal 16
15. Beira-Mar 15
16. Desp. Aves 13

PAULISTÃO - 14ª.RODADA

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PAULISTÃO AO RUBRO
SANTOS E SÃO PAULO
VENCEM E CONTINUAM
À FRENTE. O CORINTHIANS
VENCE O NOROESTE
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Domingo, 18/03/2007
Sertãozinho-SP 2 x 4 Palmeiras
Marília 3 x 0 Rio Branco-SP
Grêmio Barueri 2 x 1 Santo André
Guaratinguetá 3 x 1 Juventus-SP
Bragantino 4 x 1 Paulista
Ituano 1 x 2 Santos
Corinthians 2 x 1 Noroeste
Rio Claro-SP 3 x 3 São Bento-SP

Sábado, 17/03/2007
São Caetano 2 x 0 América-SP
São Paulo 1 x 0 Ponte Preta
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Com golO nos acréscimos, Timão vence o Noroeste

SÃO PAULO - A torcida do Corinthians ainda não conhecia o atacante Daniel Grando. Não conhecia até o jogo deste domingo, contra o Noroeste, no Pacaembu. O garoto entrou no segundo tempo e, na sua primeira partida pelo clube na temporada, fez o gol da vitória do Timão aos 48 minutos do segundo tempo. Com o resultado, o Timão chega a 23 pontos e sobe para a sexta colocação do Paulistão. O Noroeste permanece em quinto, com 24 pontos.



E o jogo...

Na base da transpiração, o Corinthians começou o jogo em cima do Noroeste e logo o talento do meia Willian apareceu. Aos oito minutos, ele fez grande jogada pela direita e cruzou para Amoroso, que chutou por cima do gol. Aos 17, Gustavo arrancou pela intermediária, mas errou o chute na entrada da área.

Sem jogadas pelo chão, a equipe de Emerson Leão abriu o placar na sua arma mortal, as bolas aéreas. Aos 40 minutos, Wellington cobrou falta da direita e Gustavo cabeceou no canto esquerdo de Fabiano para fazer o primeiro gol. Foi o terceiro dele com a camisa do Timão.

No segundo tempo, o Noroeste foi para o ataque e conseguiu o empate logo aos nove minutos. Márcio Gabriel fez grande jogada pela direita e cruzou para Vandinho tocar para o gol.

O Timão ainda foi muito prejudicado pela arbitragem. Aos 25 minutos, Daniel Grando foi derrubado dentro da área. O árbitro Flávio Guerra chegou a marcar a penalidade, mas o auxiliar Aline Lambert marcou impedimento, de forma equivocada. Mas, no último lance, o mesmo Daniel Grando desviou cobrança de falta de Wellington e fez o gol da vitória do Timão.


CORINTHIANS 2 X 1 NOROESTE

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra

Cartões amarelos: Marinho, Marcus Vinícius e Magrão (Corinthians), Edno, Bonfim e Vandinho (Noroeste)
Cartões vermelhos: Edno (Noroeste)
Gols: Gustavo, aos 40 minutos do primeiro tempo. Vandinho, aos nove, Daniel Grando, aos 48 minutos do segundo tempo.

CORINTHIANS
Marcelo, Marinho, Gustavo e Marcus Vinícius; Rosinei, Marcelo Mattos, Magrão, Willian e Wellington; Wilson (Jean Carlos) e Amoroso (Daniel Grando).
Técnico: Emerson Leão

NOROESTE
Fabiano, Márcio Gabriel, Fábio Ferreira, Bonfim e Neílton; Deda, Hernani, Luciano Bebê (Bruno Campos) e Edno; Vandinho (Germano) e Leandrinho (Bruno Mineiro).
Técnico: Paulo Comelli

CLASSIFICAÇÃO
01 Santos 35 14 11 2 1 31 14 17
02 São Paulo 34 14 10 4 0 27 10 17
03 São Caetano 27 14 8 3 3 24 16 8
04 Palmeiras 25 14 7 4 3 28 18 10
05 Paulista 25 14 7 4 3 26 22 4
06 Noroeste 24 14 7 3 4 28 19 9
07 Corinthians 23 14 7 2 5 29 22 7
08 Bragantino 23 14 6 5 3 24 12 12
09 Guaratinguetá 20 14 6 2 6 19 17 2
Ponte Preta 20 14 6 2 6 19 17 2
11 Ituano 19 14 6 1 7 15 18 -3
12 Marília 19 14 5 4 5 23 17 6
13 Grêmio Barueri 16 14 4 4 6 18 21 -3
14 América-SP 16 14 4 4 6 17 24 -7
15 São Bento-SP 13 14 3 4 7 22 34 -12
16 Rio Claro-SP 12 14 2 6 6 12 25 -13
17 Juventus-SP 11 14 3 2 9 11 24 -13
18 Sertãozinho-SP 10 14 2 4 8 16 29 -13
19 Rio Branco-SP 9 14 2 3 9 11 25 -14
20 Santo André 6 14 1 3 10 14 30 -16

19 de Março, nasce ASSIS VALENTE

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Assis Valente


José de Assis Valente (Santo Amaro, 19 de março de 1911 — Rio de Janeiro, 6 de março de 1958) foi um compositor brasileiro, levado ao suicídio por dívidas. Dentre suas composições mais famosas está “Brasil Pandeiro”


Biografia atribulada
Era filho de José de Assis Valente e D. Maria Esteves Valente. Segundo relatava, tinha sido roubado aos pais, ainda pequeno, sendo depois entregue a uma família Santoamarense, que lhe deu educação, ao tempo em que o iniciou no trabalho, algo extenuante.

Já aos dez anos de idade revelava-se admirador de grandes poetas, como Castro Alves e Guerra Junqueiro, cujos versos declamava, encantando aos que ouviam. Por essa idade segue com um circo mambembe, até que finalmente radicou-se em Salvador, onde faz-se aluno do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, aprendendo também a confeccionar dentaduras.

Em 1927 muda para o Rio, onde se emprega como protético e consegue publicar alguns desenhos. Na década de 30 compõe seus primeiros sambas, bastante incentivado por Heitor dos Prazeres.

Muitas de suas composições alcançam o sucesso, nas vozes de grandes intérpretes da época, como Carmem Miranda, Orlando Silva, Altamiro Carrilho e muitos outros. Sua admiração por Carmem fê-lo até procurar aprender a tocar, pensando que o professor fosse pai adotivo da cantora - o que não procedia. A paixão não impediu que para ela compusesse várias canções, sempre presentes em seus discos.

Graças a uma dívida cobrada por Elvira Pagã, que lhe cantara alguns sucessos, junto com a irmã, tenta o suicídio pela primeira vez, cortando os pulsos.

Casou-se, em 23 de dezembro de 1939, com Nadyli da Silva Santos. Em 1941 (13 de maio) havia tentado o suicídio mais uma vez, saltando do Corcovado – tentativa frustrada por haver a queda sido amortecida pelas árvores.

Em 1942 nasce sua única filha, Nara Nadyli, e separa-se da esposa.


O suicídio
Desesperado com as dívidas, Assis Valente vai ao escritório de direitos autorais, na esperança de conseguir dinheiro. Ali só consegue um calmante. Telefona aos empregados, instruindo-os no caso de sua morte, e depois para dois amigos, comunicando sua decisão.

Sentando-se num banco de rua, ingere formicida, deixando no bolso um bilhete à polícia, onde pedia ao também compositor e amigo Ary Barroso que lho pagasse dois alugueres em atraso. Morria às seis horas da tarde. No bilhete, o último "verso":

"Vou parar de escrever, pois estou chorando de saudade de todos, e de tudo."

Composição e poética
Seu trabalho foi um dos mais profícuos da música, constando que chegava a compor quase uma canção por dia – muitas delas vendidas a baixos preços para outros, que então figuravam como autores.

Seu primeiro sucesso, ainda de 1932, foi “Tem Francesa no Morro”, cantando por Aracy Cortes.

Foi autor, também, de peças para o Teatro de revista, como Rei Momo na Guerra, de 1943, em parceria com Freire Júnior[1].

Após sua morte, foi sendo esquecido, para ser finalmente redescoberto nos anos 60, nas vozes de grandes intérpretes da MPB, como Chico Buarque, Maria Bethânia, Novos Baianos, Elis Regina, Adriana Calcanhoto, etc.


Excertos
Suas canções foram muitas vezes regravadas, mesmo depois de sua morte, atingindo sucessivas gerações, no Brasil. Suas composições trazem um conteúdo poético, que buscam emocionar, algumas com um teor mais reflexivo. Alguns exemplos:

“Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem”
(de: “Boas Festas”)

“Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor
Eu fui à Penha e pedi à padroeira para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, pendura a saia que eu quero ver
Eu quero ver o Tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar”
(de: “Brasil Pandeiro”).


Musicografia
Ver artigo principal: Lista das composições de Assis Valente.
Sua farta produção foi capaz de popularizar expressões, que eram faladas no Brasil todo, como “Deixa estar, jacaré” – ou durante todos os anos voltar a ser tocadas, como “Cai, Cai, Balão”. Seu principais sucessos:

Composição
A Folia Chegou — 1938 marcha
A Infelicidade me Persegue — 1936 samba Sônia Carvalho; Dora Lopes
A Rosa e Vento — samba
A Saudade me Viu 1938 samba Bando da Lua
A Semana Findou 1950 samba
A Vida é Boa Herivelto Martins e Francisco Sena 1934 marcha
Abre a Boca e Fecha os Olhos 1933 samba Moreira da Silva
Acabei a Paciência 1933 samba Jaime Vogeler
Acorda, São João 1934 marcha Carmem Miranda, Moraes Moreira
Adivinhação — 1936 marcha Bando da Lua
Boneca de pano — 1950 samba Carmen Costa
Brasil Pandeiro — 1940 samba
Cai, Cai, Balão — 1933 marcha
Camisa Listrada — 1937 choro Marlene
E o Mundo Não se Acabou — 1938 choro Marlene
Este Samba Foi Feito pra Você Humberto Porto 1935 samba
Fez Bobagem — 1942 samba
Good Bye, Boy — 1933 marcha
Tem Francesa no Morro — 1932 samba
Uva de Caminhão — 1939 samba Marlene


Discografia e homenagens
Quatro álbuns póstumos reúnem trabalhos do compositor:

Assis Valente (1970) - RCA/Abril Cultural 33/10 pol
Assis Valente (1977) - Abril Cultural 33/10 pol.
Assis Valente (1989) - FUNARTE LP
Assis Valente com Dendê - Sons da Bahia (Secretaria da Cultura e Turismo da Bahia - Bahiatursa); Salvador, 1999.
De 1956 é o álbum “Marlene Apresenta Sucessos de Assis Valente”, da cantora Marlene.
A Rede Globo, em 1977, dedica-lhe todo um programa da série “Brasil Especial”.
A mesma emissora, na década de 80, usa um título de uma composição sua para nominar um programa – “Brasil Pandeiro” – apresentado pela actriz Beth Faria.
"Brasil Pandeiro - Assis Valente", obra da Ed. Irmãos Vitale (Coleção "Canta um Conto", 2004, ISBN 8574071730) traz um pouco da obra do grande compositor

domingo, março 18, 2007

cariocão - TAÇA RIO - 2ª.RODADA

.
ESTE FINAL DE SEMANA
O VASCO VENCEU O
BOAVISTA 6-2 e
ROMÁRIO MARCOU 3 GOLOS.
FLA PERDE 2-1, BOTA
VENCE CLÁSSICO
.
Sábado, 17/03/2007
Cabofriense 4 x 1 Nova Iguaçu
Boavista S.C 2 x 6 Vasco
América-RJ 1 x 3 Madureira

DÔDÔ DO BOTA, NA VITÓRIA FACE AO FLU

Domingo, 18/03/2007
Botafogo 1 x 0 Fluminense
Friburguense 1 x 0 Americano
Volta Redonda 2 x 1 Flamengo

Sábado, 17 de março de 2007,

Romário faz três e Vasco bate Boavista

Romário aproveitou fragilidade da defesa adversária e está a dois gols do milésimo

Na busca pelo milésimo gol, Romário balançou as redes mais três vezes neste sábado na vitória do Vasco por 6 a 2 sobre o Boavista, em Saquarema, pela segunda rodada da Taça Rio. De acordo com o camisa 11, faltam apenas dois gols para a marca histórica.


A partida começou e o Vasco logo abriu o placar. Com um minuto de jogo, o lateral-direito Wagner Diniz cruzou para a entrada da área e o atacante Leandro Amaral completou para as redes.

O Boavista fez prevalecer seu mando de campo e empatou aos 37min, quando Anselmo dominou na frente da área e chutou. Cássio espalmou a bola e ela sobrou livre para Flávio Santos marcar.

O segundo tempo veio e o Boavista virou o placar. Aos 11min, Arílson recebeu passe atrás da zaga, em posição regular, dominou e chutou. Cássio ainda tocou na bola antes dela entrar.

Em desvantagem no placar, o Vasco foi com tudo para o ataque e empatou o jogo aos 18min. Leandro Amaral cruzou para o meio da área e Romário cabeceou para o gol, deixando tudo igual.

A virada cruzmaltina veio aos 23min, quando Romário foi derrubado dentro da área. Na cobrança do pênalti, o veterano atacante não desperdiçou e anotou seu segundo gol na partida.

O Vasco ampliou aos 37min. Leandro Amaral dominou na área e chutou, Erivélton espalmou e a bola sobrou nos pés de Romário, que bateu de primeira e mercou o quarto gol dos visitantes.

Embalado, o Vasco ainda teve tempo para marcar mais dois gols. Aos 39min, Leandro Amaral cruzou da esquerda, Leandro Eugênio tentou cortar e marcou contra. Aos 46min, André Dias fez de cabeça e fechou o placar.

Com a vitória, o time de São Januário chega a seis pontos no Grupo C da Taça Rio e o Boavista segue sem somar nenhum ponto, no Grupo D, no segundo turno do Carioca.

Na próxima rodada, o Vasco pega o Flamengo.


BOAVISTA DE SAQUAREMA

Erivélton
Arílson
Váldson
Glauber
Leandro Eugênio
Bruno Moreno
(Léo Faria)
Everton
Tiaguinho
Anselmo
Flávio Santos
Alex Alves
(Sean Fraser)

Técnico:
Gaúcho Cássio

VASCO
Wagner Diniz
Fábio Braz
Dudar
Sandro
(Renato)
Roberto Lopes
Amaral
(Abedi)
Morais
Conca
(André Dias)
Leandro Amaral
Romário

Técnico:
Renato Gaúcho

Golos
37min - 1° tempo
Flávio Santos
11min - 2° tempo
Arílson
1min - 1° tempo
Leandro Amaral
18min - 2° tempo
Romário
25min - 2° tempo
Romário
37min - 2° tempo
Romário
39min - 2° tempo
Leandro Eugênio (contra)
46min - 2° tempo
André Dias

classificação actual

Grupo C

1º Vasco 6
Volta Redonda 6
3º Fluminense 3
América 3
Friburguense 3
6º Nova Iguaçu

Grupo D

1º Botafogo 6
2º Cabofriense 3
Flamengo 3
Madureira 3
5º Americano 0
Boavista 0

campeonato português

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O SPORTING FOI VENCER
AO PORTO (O-1) E REENTROU
NA LUTA PELO TÍTULO

Um golo de Tello (71 m) deu os três pontos ao Sporting no clássico com o FC Porto, da 22.ª jornada da Liga portuguesa. Vitória merecida dos leões, que reduziram a desvantagem para o líder, agora a seis pontos de distância; e para o Benfica (2), que joga esta segunda-feira na Amadora.


Sporting continua invicto fora de casa. É certo que o FC Porto ainda mantém vantagem confortável, mas esta vitória no Dragão relançou o campeonato. Se o Benfica vencer o Estrela da Amadora, ficará apenas a um ponto dos azuis-e-brancos.

O Sporting foi a melhor equipa na primeira parte, merecia estar em vantagem ao intervalo, mas o golo só surgiu na segunda metade, através de Tello, na transformação perfeita de um livre. Ao cair do pano, os leões ainda desfrutaram de soberana ocasião para dilatar a vantagem, primeiro por João Moutinho, a obrigar Helton a grande defesa, depois por Yannick, na recarga, mas a bola bateu na barra.

O jogo começou movimentado, mas aos poucos o Sporting ganhou supremacia, em especial no meio-campo, impedindo que a bola chegasse aos avançados azuis e brancos. Os leões ganharam vários cantos, enquanto o primeiro dos portistas só surgiu aos 27 m, o que evidencia claro domínio da equipa de Alvalade, embora sem expressão no marcador, também por «culpa» de Helton, que só não conseguiu defender o disparo de Tello que deu o golo da vitória.

Jesualdo Ferreira deixou o apagado Alan no balneário e apostou em Postiga na segunda parte. O FC Porto, agora a jogar em 4x4x2, equilibrou o jogo, mas sem criar perigo de maior para a baliza de Ricardo, até porque Miguel Veloso e Polga (excelentes exibições) encarregavam-se de anular as investidas de Quaresma e companhia.

O golo de Tello repôs justiça no marcador. Esperava-se a reacção portista e ela surgiu, mas rapidamente Paulo Bento tratou de reforçar o meio campo com a entrada de Custódio, dificultando ainda mais a tarefa dos pupilos de Jesualdo Ferreira.

Na ponta final, o FC Porto pressionou em busca do golo do empate, mas foi o Sporting que esteve mais perto de elevar a vantagem, por intermédio de Yannick (bola na trave).

A vitória assenta bem ao Sporting. Foi a melhor equipa, jogou um futebol apoiado e remeteu, em certos períodos, o FC Porto para o contra-ataque. O campeonato está relançado e agora tem a palavra o Benfica, que joga esta segunda-feira na Amadora. Se ganhar, fica apenas a um ponto do líder.

Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)

FC PORTO – Helton; Fucile, Pepe, Bruno Alves e Marek Cech; Lucho Gonzalez (Jorginho, 73 m), Paulo Assunção e Raul Meireles; Alan (Postiga, 46 m), Adriano (Bruno Moraes, 77 m) e Ricardo Quaresma.

SPORTING – Ricardo; Abel, Caneira, Polga e Tello; Miguel Veloso; João Moutinho, Romagnoli (Pereirinha, 66 m) e Nani; Yannick e Alecsandro (Custódio, 82 m).

Ao intervalo: 0-0

Golo: Tello (71 m)

Resultado final: 0-1

sábado, março 17, 2007

13ª.rodada do Paulistão

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NA 13ª.RODADA DO PAULISTÃO
O SANTOS E O SÃO PAULO
EMPATARAM E SÃO 1º. 2º.


Domingo, 11/03/2007
> Ponte Preta 3 x 2 América-SP
> Bragantino 1 x 2 Corinthians
> Palmeiras 4 x 1 Juventus-SP
> Grêmio Barueri 4 x 2 Marília
> Santos 1 x 1 São Paulo
> Guaratinguetá 3 x 2 Rio Claro-SP
> Santo André 1 x 1 Rio Branco-SP
> São Bento-SP 2 x 0 Ituano
> Noroeste 1 x 2 Paulista

Sábado, 10/03/2007
> São Caetano 2 x 2 Sertãozinho-SP

1.Santos ..32
2.São Paulo...31

BENFICA vence PSG e segue para os quartos da uefa

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EXCELENTE VITÓRIA DE
SIMÃO, PERDÃO, DO
BENFICA QUE ESTARÁ
PRESENTE NOS QUARTOS
DE FINAL, ONDE IRÁ
DEFRONTAR O ESPANHOL
DE BARCELONA

RESULTADOS

Resultados

Espanhol-Maccabi Haifa (0-0) 4-0
BENFICA-Paris SG (1-2) 3-1
AZ Alkmaar-Newcastle (2-4) 2-0
Shakthior Donetsk-Sevilha (2-2) 2-3*



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Taça UEFA: Benfica-PSG, 3-1

Sim, a história não se repete, mas os dois jogos entre Benfica e PSG começaram mais ou menos da mesma forma. Um lance simples da equipa portuguesa, golo. Lá foi Simão, de cabeça, a cruzamento de Nelson. Na Luz o passe foi de Nuno Gomes e o «capitão» fez chuaaa à saída de Landreau.

Fácil? Sim, dava essa ideia. O PSG aparecia com uma linha de quatro muito subida e foi precisamente entre os calcanhares dos últimos franceses e o guarda-redes que Simão entrou. Aos 11 minutos, o Benfica ganhava vantagem. Logo a seguir, no mesmo lance, os dois gregos experimentaram os postes. E um pouco mais tarde Petit fez 2-0. Um momento. Um golo daqueles não pode caber num parágrafo.

Agora está bem. Petit aproveitou uma aberta entre o meio-campo e a defesa dos franceses (e naquela altura havia algumas), deu meia dúzia de passos, pensou que era dia de fazer um grande golo e fez. Um chapéu espantoso, tão perfeito que a bola foi à trave de Landreau e decidiu entrar, como quem não quer faltar a um encontro.

Durou cinco minutos o encantamento, com a Luz a tremer de emoção e provavelmente alguns adeptos a fazerem contas ao próximo adversário. Mas um minutos depois da meia hora, Pauleta apareceu para responder a um excelente cruzamento de Rothen, mais cedo do que Anderson. Moretto, a surpresa que irritou os adeptos, podia ter feito muito mais. Eliminatória empatada, duas horas depois do primeiro apito, ainda em Paris.

Os últimos minutos antes do intervalo foram maus para o Benfica. E só por sorte não foram também trágicos. Moretto teve duas más saídas, Nelson encostou em Diané quando este, já na área, ia para a baliza. Enfim, o leitor ficará com uma ideia do ambiente se lhe disser que por essa altura alguns milhares gritavam «Moreira! Moreira!». Poucas vezes o apito para intervalo terá sido tão útil a uma equipa.

«Penalty» do céu
Na primeira parte o Benfica não teve grande capacidade de ter a bola, e o PSG, estranhamente, surgia mais solto e com capacidade explorar o pouco conhecimento entre os centrais e Moretto. Já se sabe que conseguiram assim um golo. Fernando Santos optou por trocar Karagounis por João Coimbra. E Moretto, numa atitude de coragem, entrou um minuto mais cedo do que os colegas. E foi aplaudido.

Na prática não mudou muita coisa. O Benfica recomeçou desligado, sem grande capacidade de pressão no meio, com os dois avançados muito distantes e, pior, com pouco Simão. O PSG não deslumbrava, mas parecia mais arrumado. Pauleta em bom nível, Rothen sempre uma referência no meio e Gallardo de vez em quando. Mais Luyindula, matreiro. No fundo, era como se o Benfica não tivesse previsto esta hipótese e desconfiasse de tudo. Por isso atacava com pouca gente, muito à base de passes longos.

O estádio tentava reagir, pois a equipa dava poucos sinais de o conseguir, enredada nas suas próprias dúvidas e receios, sem sombra da confiança dos primeiros 30 minutos. A passagem de Katsouranis para o lado esquerdo acabara de vez com a pouca ligação existente nos flancos, agravada pela pouca apetência de João Coimbra pelo ataque. Por esta altura o Benfica estava bloqueado. E precisava de fazer outro golo. Mas nada que se parecesse com uma oportunidade. A 20 minutos do fim. Fernando Santos trocou Miccoli por Derlei e passou a jogar em 4-3-3. E foi nesse sistema que se aproximou de algo parecido com oportunidades de golo.

Um jogo assim, tão perdido, só um acidente resolveria. Aconteceu a três minutos do final. Léo, por uma vez no ataque, ensaiou um drible, entrou na área e foi atropelado por Mulumbu. «Penalty». Simão. Golo. Pelo menos alguma coisa ainda fazia sentido. A eliminatória fora decidida pelo melhor de quantos jogadores pisaram os dois relvados. O Benfica estava nos quartos-de-final da Taça UEFA

foi assim o sorteio para os quaros de final

Espanhol - Benfica 05-04-2007
AZ Alkmaar - Werder Bremen 05-04-2007
Leverkusen - Osasuna 05-04-2007
Sevilha - Tottenham 05-04-2007

ELIS REGINA, nasceu a 17 de Março

ELIS "FAZ" ANOS
ELE PERMANECERÁ SEMPRE CONNOSCO



Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 — São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira.
A jovem Elis
Elis Regina nasceu na capital no Rio Grande do Sul, onde começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo ([1]): "Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado."


Década de 60
Em 1959 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lança ainda mais três discos, enquanto morava em Porto Alegre.

Em 1964 parte para o eixo Rio-São Paulo, assina contrato com a TV Rio e participa do programa Noites de Gala é levada por Dom Um para o Beco das Garrafas sob a direção de Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli. Ainda no Beco das Garrafas conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que ensinou a Elis a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.

Participa do espetáculo Fino da Bossa patrocinado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, produção de Walter Pinto, em 1965 - no Teatro Paramount, que contou com as participações de Rosinha de Valença, Os Cariocas, o violonista Paulinho Nogueira, Zimbo Trio, Jair Rodrigues, o violonista Baden Powell e outros. que também ficou conhecido como Primeira Demti-Samba, foi dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril, em São Paulo, e "no final de 1964 conhece o produtor Solano Ribeiro (TV Excelsior), que viria a ser sua primeira paixão. Elis engravidou, mas abortou e teve a saúde abalada".(*)

Em 1965, vence o Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior-Canal 9, de São Paulo). Recebendo o Prêmio Berimbau de Ouro, com a canção Arrastão, (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), apresentado por Kalil Filho e lançando-se nacionalmente. No mesmo ano, assume ao lado de Jair Rodrigues, o comando do programa O Fino da Bossa (Walter Silva), que ficaria no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originaria três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias.

Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, aonde se tornou a primeira artista a se apresentar lá duas vezes no mesmo ano.


Década de 70 e 80
Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de alta qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos. Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações.

Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público por sua originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores e, o seu último espetáculo, Trem Azul, em 1981.

Em 1980 gravou o especial Mulher 80, para a Rede Globo. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a Mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então. O programa abordava esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas na MPB; com Maria Bethania, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joana, Gal Costa.

Segundo a análise de alguns, notabilizou-se pela primazia técnica, uniformidade e qualidade musical. Foi Elis quem também lançou boa parte dos grandes nomes da MPB, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros. Milton Nacimento a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições.

Desde que foi descoberta trilhou uma carreira de grande sucesso de público e crítica, unindo técnica e perfeccionismo, à emoção e energia, típicas das apresentações. É até hoje considerada a mais completa cantora brasileria de todos os tempos.

Anos de chumbo
Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, que perseguiu e exilou muitos músicos em sua época, seja por meio de declarações públicas ou pelas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, declarou que o Brasil era governado por gorilas (Há controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). Sua popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.

Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, destacando a Marcha contra as guitarras, ainda nos anos 60, ao lado de artistas como Gilberto Gil e outros, ainda participou ativamente da campanha pela anistia política de exilados brasileiros. Consagrou a interpretação de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o Hino da Anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na música, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.

Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.


Últimos momentos
Em meio a uma grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de drogas, tranquilizantes e bebida alcoólica. Foi sepultada no Cemitério do Morumbi. "Choram Marias e Clarices...Chora a nossa pátria mãe gentil. Em busca de um sol maior, Elis Regina embarcou num brilhante trem azul, deixando conosco a eternidade de seu canto pelas coisas e pela gente de nossa terra. E uma imensa saudade"´´. - Agência de Publicidade.

Elis é mãe de João Marcelo Bôscoli, filho do casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os três enveredaram pelo ramo da música.

Discos de carreira

Viva a Brotolândia (1961) - primeiro LP (na Continental, atual div. da Warner) - aos dezesseis anos de idade.
Poema de Amor (1962) Continental
Elis Regina (1963) (na CBS, atual Sony&BMG)
O Bem do Amor (1963) (na CBS, atual Sony&BMG)
Samba - Eu Canto Assim (1965) (de 1965 a 1979: na Cia. Brasil. de Discos - Philips, PolyGram, atual Universal Music)
Dois na Bossa (1965)
O Fino do Fino (1965)
Dois na Bossa nº 2 (1966)
Elis (1966)
Dois na Bossa nº 3 (1967)
Elis Especial (1968)
Elis - Como e Porque (1969)
Elis Regina & Toots Thielemans (1969) - gravado na Suécia
Elis Regina in London (1969)
Em Pleno Verão (1970)
Elis & Miele no Teatro da Praia(1970) - show
Ela (1971)
Elis (1972)
Elis (1973)
Elis & Tom (1974) Em 2004, a Trama lançou uma edição em DVD de Áudio 5.1 com duas faixas bônus.
Elis (1974)
Falso Brilhante (1976) Em 2007, a Trama lançou uma edição em DVD de Áudio 5.1.
Elis (1977)
Transversal do Tempo (1978)
Elis Especial (1979)
Essa Mulher (1979) Warner
Saudade do Brasil (1980) Warner - Álbum Duplo
Elis (1980) EMI. A reedição em CD de 2002 inclui 4 faixas bônus. Em 2006, a Trama lançou edição remixada, com bônus instrumentais e acapella.

terça-feira, março 13, 2007

CAMPEONATO PORTUGUÊS

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TIVEMOS CAMPEONATO PORTUGUÊS
E OS 3 GRANDES VENCERAM TODOS

Naval 1 1 Boavista
Belenenses 2 0 Nacional
Sporting 3 1 E. Amadora
Académica 0 2 Paços Ferreira
V. Setúbal 1 1 Aves
Sp. Braga 0 0 Beira Mar
Marítimo 1 2 FC Porto
Benfica 2 0 U. Leiria

classificação

1º FC Porto 52
2º Benfica 48
3º Sporting 43
4º Sp. Braga 32
5º Paços Ferreira 32
6º Belenenses 31
7º U. Leiria 29
8º Marítimo 28
9º Nacional 28
10º Naval 28
11º Boavista 25
12º E. Amadora 24
13º Académica 19
14º V. Setúbal 15
15º Beira Mar 14
16º Aves 12

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Simão (benfica) em grande forma marcou um golão.
DAVID LUIS (EX-CRUZEIRO) estreou no Benfica substuindo o lesionado LUISÃO, para o campeonato, com gramde exibição

Benfica 2 - Leiria 0

Benfica
Treinador Fernando Santos

12 |Quim GR 72’
22 |Nélson LD
23 |David Luiz DC
3 |Anderson DC
5 |Léo LE
6 |Petit MD
8 |Katsouranis MD
26 |Karagounis MO
20 |Simão MO
21 |Nuno Gomes AV
30 |Miccoli AV 75’
-
1 |Moreira GR 72’
11 |Miguelito LE
16 |Beto MD
28 |João Coimbra MO
15 |Paulo Jorge AD
27 |Derlei AV 75’
9 |Mantorras AV

GOLOS: 1-0|16’ Simão; 2-0|86’ Petit

Leiria
Treinador Domingos Paciência

1 |Fernando GR
8 |Éder LD
3 |Marcos AntónioDC
87 |Eliézio DC
25 |Laranjeiro LE
5 |Paulo Gomes MD
20 |Marco Soares MD 75’
11 |Harison MO
13 |N’Gal AD
7 |Touré AE 67’
9 |Paulo César AV 58’
-
28 |Bruno Vale GR
17 |Renato DC
2 |Rossato LE
14 |Alhandra MD
55 |Paulo Machado MO 58’
19 |Ivanildo AE 75’
23 |Slusarski AV 67’

13 de Março, deu-se a Batalha de Genipabo

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A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para a Independência do Brasil e consolidação do território nacional. Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa. Ressalta-se que os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência; ou seja, mesmo sabendo da condição de luta, eles partiram para o combate. Perderam a batalha, mas fizeram com que a tropa desviasse seu destino. Caso o Major continuasse a marchar para Oeiras, então capital, talvez não encontrasse resistência e cumpriria com seu objetivo. Foi a única Batalha sangrenta pela independência do Brasil.

Infelizmente a data é esquecida, não consta nos livros de História e poucos sabem do ocorrido, mesmo no Piauí, onde ocorreu a batalha. Mas, após alguns movimentos por parte de políticos, historiadores e da população, a data foi acrescida à bandeira do Piauí .

Sinopse Histórica

I. D. João VI, ao retornar a Portugal em 1821, reconheceu que a Independência do Brasil era impossível de conter-se. Desejava preservar o norte do país, reunido, como colônia portuguesa, Pará, Maranhão e Piauí. Este, de grande riqueza em gado bovino, poderia cortar o suprimento de carne a outras regiões brasileiras, inclusive ao sul. Para o comando das armas em Oeiras, então Capital do Piauí, o rei nomeou o militar português João José da Cunha Fidié, empossado a 9-8-1822.

II. A 7-9-1822, às margens do Ipiranga, o Príncipe Regente D. Pedro proclama a Independência do Brasil. Em Parnaíba, um grupo de patriotas, à frente dos quais João Candido de Deus e Silva e Simplício Dias da Silva, declara sua adesão à causa da Independência e aclama Imperador o Príncipe D. Pedro a 19-10-1822. Com o objetivo de sufocar o levante, Fidié marcha para Parnaíba, cerca de 700 quilômetros distante, com tropas de linha, lá chegando em 18-12-1822. Encontrou a vila guardada pelo brigue Infante Dom Miguel, vindo do Maranhão, com tropa e armamento em seu auxílio. Os chefes da revolta refugiaram-se em Granja no Ceará.

III. Em Oeiras, a 24-1-1823, Manuel de Sousa Martins, futuro Visconde da Parnaíba, proclama a Independência e assume a presidência da Junta do Governo do Piauí. Ao receber, a 28-2-1823, a notícia dos sucessos na Capital, Fidié delibera regressar, no comando de mais de 1100 homens, bem armadas. Disponha de 11 peças de artilharia e o seu exército se aumentara de contingentes do brigue Infante Dom Miguel e da guarnição de Carnaubeiras, no Maranhão. Alimentava o propósito de castigar os revolucionários de Oeiras.

IV. Na viagem de volta, o militar português, sabendo que o centro das forças nacionalistas estava em Campo Maior, que aderira à Independência a 2-2-1823, para aqui segui em macha forçada. Na vila, o capitão Luís Rodrigues Chaves convocou os piauienses, mais de mil, a que se juntaram 500 cearenses, uns e outros mal armados de foices, espadas, chucos, facões e velhas espingardas de caça. Fidié desconhecia o número das forças inimigas, entretanto não ignorava que tinha de enfrentar matutos sem disciplina nem instruções militar, mas dispostos a morrer pela causa da Independência.

Diz Abdias Neves: "E só a loucura patriótica explica a cegueira desses homens que iam partir ao encontro de Fidié quase desarmados."

V. O mato à, margens do rio Jenipapo se compõe de vegetação baixa. O caminho dos patriotas se bifurcava. O comandante João da Costa Alecrim e seus comandados tomaram à direita e pela esquerda seguiram o comandante Luís Rodrigues Chaves e os seus soldados. Era 13-3-1823, às 9 horas. O primeiro encontro foi fortemente repelido pelos patriotas, mas Fidié atravessou o Jenipapo, escolheu posição, dispôs os seus homens. logo se alvejaram os brasileiros por peças de artilharia. O recurso estava em atacar os portugueses ao mesmo tempo de todos os lados e separá-los. Houve tentativa, rechaçada. Outros ataques se deram, com grandes perdas de vidas. A fuzilaria inimiga arrasava o campo. O combate durou até as 2 horas da tarde. Alguns afirmam que houve 200 brasileiros entre mortos e feridos. Outros registram 400.


VI. Fidié conquistou vitória aparente. Perdeu parte de sua bagagem de guerra. Acampou a um quilômetro de Campo Maior, na fazenda Tombador. Poucos dias depois, partiu no rumo do Estanhado, hoje União, e daí passou a aquartelar-se em Caxias, no Maranhão, onde piauienses e cearenses o cercaram e fizeram que ele se rendesse a 31-7-1823. Assim se fez a Independência em terras piauienses. Aqui foi preservada a unidade nacional. Escreve João Cândido de Deus e Silva: "As próprias mulheres não ficavam indiferentes: mandavam os maridos, os filhos, os irmãos para a guerra e a fim de que levassem munições e armas vendiam as jóias, se mais nada tinham a vender. A mulher piauiense mostrou, nessa ocasião, a grande fortaleza, o ânimo varonil de lendárias heroínas. Foi inexcedível de amor pelo triunfo completo da Independência - que abraçara, desde as primeiras proclamações."

VII. Glória aos vaqueiros e roceiros humildes, que lutaram sob o comando dos bravos Luís Rodrigues Chaves, João da Costa Alecrim, Francisco Inácio da Costa, Salvador Cardoso de Oliveira, Alexandre Nery Pereira Nereu, Pedro Francisco Martins e Simplício José da Silva. Eles permaneceram durante muitos anos no esquecimento. Apenas algumas toscas pedras marcavam o lugar das sepulturas com restos desses valentes, mortos sem que deixassem à posteridade ao menos os modestos nomes. A gratidão dos piauienses, porém, um dia se positivou neste Monumento do Jenipapo, na campina formosa - o lugar mais sagrado da história..

O Combate do Jenipapo

"Parda manhã de março. Espessos nevoeiros
Cobrem o campo fatal de flores matizado.
Propaga o eco o som estrídulo e pausado
Das vezes de avançar em carga dos guerreiros.

Sou o clarim marcial num brado agudo e forte
Os bravos impelindo às fúrias do combate.
O tropel dos corceis mais brusco torna o embate
Dos férreos batalhões marchando para a morte.

Povo do Piauí, vaqueiros ou soldados,
Quando a pátria te chama, aflita, nesses dias,
Nessas horas fatais de transes desgraçados.
É que sabes mostra-te abnegado e valente!
Se Fidié triunfou, tu, ao morrer, sabias
Que a nossa boa terra ficava independente!"

Clodoaldo Freitas

segunda-feira, março 12, 2007

CARIOCÃO - FLA VENCE TAÇA GUANABARA

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FLAMENGO VENCE O MADUREIRA
POR 4-1 E VENCE A GUANABARA
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Flamengo goleia Madureira e conquista Taça Guanabara



O Flamengo goleou o Madureira por 4 a 1, nesta quarta-feira, e conquistou a Taça Guanabara. No Maracanã, a equipe rubro-negra reverteu a vantagem conquistada pelo time suburbano no jogo de ida e levantou o troféu do primeiro turno do Campeonato Carioca.

Com o resultado, os comandados de Ney Franco avançaram à final do Estadual, na qual enfrentarão o vencedor da Taça Rio. Caso vençam o segundo turno, eles serão campeões pela primeira vez desde 2004, quando bateram o Vasco na decisão.


Ficha Técnica
Flamengo 4 x 1 Madureira
Equipes
Bruno
Leonardo Moura
Ronaldo Angelim
Irineu
Juan
Paulinho
Claiton
(Leandro Salino)
Renato
Renato Augusto
(Juninho Paulista)
Roni
(Leonardo)
Souza

Técnico:
Ney Franco Éverton
Claudemir
Odvan
Léo Fortunato
Amarildo
André Paulino
Neto
(Josimar)
Djair
Maicon
(Alan)
Zé Augusto
Fábio Júnior
(Assunção)

Técnico:
Alfredo Sampaio
Gols
1min - 1° tempo
Souza
8min - 1° tempo
Souza
13min - 1º tempo
Renato Augusto
37min - 2º tempo
Renato 3min - 1° tempo
Léo Fortunato
Cartões amarelos
Claiton
Souza Maicon
Djair
Odvan
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique

sábado, março 10, 2007

TAVARES DA GAITA, nasceu a 10 de Março

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TAVARES DA GAITA

Tavares da Gaita

José Tavares da Silva (nascido em Taquaritinga do Norte no dia 10 de Março de1925), mais conhecido como Tavares da Gaita, é um compositor, percussionista, gaitista e desenhista brasileiro. Quando criança já participava de bandas de forró, tocando triângulo, reco-reco e ganzá. Trabalhou como alfaiate, sapateiro e marceneiro, mas teve contato com instrumentos musicais desde criança. Viveu a infância em sua cidade natal, fixando-se em Caruaru a partir de 1957.

Ficou conhecido como Tavares da Gaita na década de 1970, quando encontrou um "realejo" (realejo, na Região Nordeste do Brasil significa uma gaita feita de folha-de-flandres) numa gaveta. Tornou-se um virtuose do instrumento, inventando uma maneira de tocar gaita invertida de modo que ela soasse como uma sanfona. Trabalhou numa companhia de teatro mambembe e criou vários instrumentos para a função. Continuou fabricando seus instrumentos e vendendo-os inclusive para o exterior.


Discografia
Sanfonas de boca (2003)

sexta-feira, março 09, 2007

PAULISTÃO - 12ª.RODADA

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SANTOS E SÃO PAULO
VENCEM SEUS JOGOS
SANTOS LIDERA,
NOROESTE SENSACIONAL

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Quinta, 08/03/2007
> Rio Branco-SP 0 x 3 Santos
> São Paulo 2 x 1 Guaratinguetá

RIO BRANCO 0 X 3 SANTOS

RODRIGO TABATA, MARCA NA VITÓRIA DO SANTOS

Local: Estádio Décio Vita, em Americana (SP)
Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Assistentes: Marcelino Tomáz de Brito Neto e Alex Alexandrino
Cartões amarelos: Cléber Santana, Jonas, Adriano (Santos), Éder, Adriano Sella e Rossini (Rio Branco)
Gols: Cléber Santana, aos 45 minutos do primeiro tempo; Rodrigo Tabata, aos 21 e 37 minutos do segundo tempo

RIO BRANCO

Éder; Adriano Sella (Jajá), Paulão, Marcelo Heleno e Vainer; Felipe, Rodrigo Pontes, Leonel e Chorão (Rodrigo Batata); Rossini e Baquim (Heraldo)
Técnico: Ruy Scarpino

SANTOS

Fábio Costa, Marcelo, Ávalos e Leonardo; Dênis, Cléber Santana (Dionísio), Adriano, Pedrinho (Marcos Aurélio) e Carlinhos; Rodrigo Tabata e Jonas (Rodrigo Tiuí)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Quarta, 07/03/2007
> Marília 1 x 1 Corinthians
> Palmeiras 1 x 2 Noroeste
> América-SP 2 x 1 Grêmio Barueri
> Santo André 4 x 3 São Bento-SP
> Ituano 1 x 2 Ponte Preta
> Paulista 2 x 2 São Caetano
> Juventus-SP 1 x 0 Sertãozinho-SP
> Rio Claro-SP 1 x 1 Bragantino

01 Santos 31
02 São Paulo 30
03 Noroeste 24
04 São Caetano 23
05 Paulista 22
06 Bragantino 20
07 Ituano 19
08 Palmeiras 19
09 Corinthians 17
10 Ponte Preta 17
11 Marília 16
12 América-SP 16
13 Guaratinguetá 14
14 Juventus-SP 11
15 Rio Claro-SP 11
16 Grêmio Barueri 10
17 Sertãozinho-SP 9
18 São Bento-SP 9
19 Rio Branco-SP 8
20 Santo André 5

foi a 9 de Março que PEDRO ALVARES CABRAL, partiu para a India. e...descobriu...o BRASIL

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O termo "Descoberta" do Brasil se refere à chegada, no ano de 1500, da esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral ao território onde hoje se encontra o Estado brasileiro e a tomada de posse do território pelo reino de Portugal.


A armada
Confirmando o sucesso da odisseia de Vasco da Gama o rei D. Manuel I depressa se aprontou em mandar aparelhar uma nova frota para a 'Índia', desta feita bastante maior que aquela usada por Gama. A nova frota era composta por treze navios e mais de mil homens. Pela primeira vez liderava uma frota um fidalgo, Pedro Álvares Cabral, filho de Fernão Cabral, alcaide-mor de Belmonte.

Sabe-se que a armada levava mantimentos para dezoito meses. Pouco antes da partida, mandou el-Rei rezar uma missa, no Mosteiro de Belém, presidida pelo bispo de Ceuta, D. Diogo de Ortiz, onde benzeu uma bandeira com as armas do Reino e a entregou em mão a D. Pedro Álvares Cabral, despedindo-se pessoalmente o rei do fidalgo e dos restantes capitães.

Vasco da Gama teria tecido considerações e recomendações para a longa viagem que se chegava: a coordenação entre os navios era crucial para não se perderem uns dos outros, pelo que recomendou ao capitão-mor disparar os canhões duas vezes e esperar pela mesma resposta de todos os outros navios antes de mudar o curso ou velocidade (método de contagem ainda hoje utilizado em campo de batalha terrestre), entre outros códigos de comunicação semelhantes.


A viagem

Zarpava a grande frota de 13 navios do Restelo a 9 de Março de 1500, com o objetivo formal de concluir relações comerciais com os portos índicos de Calicute, Cananor e Sofala, iniciadas na viagem de Vasco da Gama. Pelo dia 14 do mesmo mês já se encontravam nas Canárias e no dia 22 chegavam a Cabo Verde. No dia seguinte desaparecia misteriosamente o navio de Vasco de Ataíde.

No dia 22 de Abril , acidente de percurso ou missão secreta de legitimação de posse, avistava-se «terra chã, com grandes arvoredos: ao monte». Ao grande monte, Pedro Álvares Cabral baptizou de Monte Pascoal e à terra deu o nome de Ilha da Vera Cruz — pensando ser uma ilha -, depois que descobriram ser um continente denominaram-na de Terra de Santa Cruz — hoje denominado Porto Seguro, no estado da Bahia. Aproveitando os alísios, a esquadra bordeja a costa baiana em direção ao norte, à procura de uma enseada, achada afinal pouco antes do pôr-do-sol do dia 24 de abril, em local que viria a ser denominado baía Cabrália. Ali permaneceram até 2 de maio, quando rumaram para a Índia, cumprindo seu objetivo formal de viagem e deixando dois degredados e dois grumetes que desertaram. Estava iniciada a ocupação do Brasil por europeus.


A chegada a Vera Cruz

Pedro Álvares Cabral.No dia 24 de Abril Cabral recebe os nativos no seu navio. Aí, acompanhado de Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia e Pêro Vaz de Caminha, recebia o grupo de índios que reconheceram de imediata o ouro e prata que se fazia surgir no navio — nomeadamente um fio de ouro de D. Pedro e um castiçal de prata — indicando aos portugueses que ali havia destes metais.

O encontro entre portugueses e índios está muito bem documentado na famosa carta escrita por Pêro Vaz de Caminha, escrivão a bordo. O choque cultural foi evidente. Os indígenas não reconheciam os animais que traziam os navegadores, à excepção de um papagaio que o capitão trazia consigo; ofereceram-lhes comida e vinho que os índios rejeitaram. O fascínio tocava-lhes pelos objectos não reconhecidos - como umas contas de rosário, e a surpresa dos portugueses pelos objectos reconhecidos - os metais preciosos.


Primeira missa, de Victor Meirelles.Os indígenas começaram a tomar conhecimento da fé dos portugueses ao assistirem a Primeira Missa, rezada por Frei Henrique de Coimbra, em 26 de abril de 1500. A cruz foi plantada no solo do novo domínio português, que recebera o nome de Ilha de Vera Cruz. Logo depois de realizada a missa, a frota de Cabral rumou para a Índia, seu objetivo final, mas enviou um dos navios de volta a Portugal com a carta de Pero Vaz de Caminha.


Os povos nativos
Quando do “achamento” do Brasil pelos portugueses, o litoral baiano estava ocupado por duas nações indígenas do grupo linguístico tupi: os Tupinambás, que ocupavam a faixa compreendida entre Camamu e a foz do Rio S. Francisco, e os Tupiniquins, que se estendiam de Camamu até o limite com o atual Estado do Espírito Santo. Mais para o interior, ocupando faixa paralela àquela apropriada pelos Tupiniquins, estavam os Aimorés. Tais grupos dominavam aqueles territórios há apenas dois séculos e, provavelmente, provinham do Alto Xingu, na Amazônia.


Polémica
No ano 2000 comemorou-se os 500 anos do Descobrimento do Brasil, o que provocou muita polémica em redor da data. Para muitos, a comemoração implicaria que a história do Brasil completou quinhentos anos no ano 2000, uma perspectiva claramente eurocêntrica, pois parte do princípio de que apenas com a chegada da esquadra de Cabral teve início o processo histórico nas terras que hoje formam o Brasil. Quem defende isto afirma-o porque ser de opinião que, por exemplo, Portugal tem (aproximadamente) 900 anos uma vez que o Reino de Portugal só se formou em 1143.

Isso é particularmente relevante do ponto de vista indígena, uma vez que os primeiros habitantes do território sofreram com a escravidão e mesmo as guerras de extermínios levadas a cabo pelos recém-chegados, o que, junto com as doenças e processos de aculturação, levou ao desaparecimento de grande parte das tribos indígenas originais.

Outro fator polémico é a descoberta de que alguns portugueses foram enviados ao Brasil em missões secretas antes mesmo da descoberta oficial, como, por exemplo, Duarte Pacheco Pereira.

Outros consideram que as comemorações, tanto oficiais como não oficiais, serviram como um bom pretexto para a reflexão sobre toda a história brasileira, uma vez que a Descoberta do Brasil é certamente um dos momentos-chave da História do Brasil.

terça-feira, março 06, 2007

CARIOCÃO - FINAL - 1ª.MÃO

O FLAMENGO PERDE DE 0-1
MA PRIMEIRA MÃO DA FINAL
DA TAÇA GUANABARA,PARA
O MADUREIRA.
DOMINGO A 2ª.MÃO


MOISÉS DO MENGÃO FAZ FALTA E É EXPULSO

Flamengo vacila e perde para o Madureira
Tricolor suburbano sai na frente na decisão da Taça ? RENATO RECLAMA DA TORCIDA RUBRO-NEGRA
Apoiador diz que não entende as vaias e lembra: quarta-feira tem outro jogo

RIO DE JANEIRO - O torcedor que vestir vermelho e preto e for ao bairro de Madureira nesta segunda-feira será muito bem tratado. Afinal, dizem, o freguês tem sempre razão. O Tricolor suburbano, que derrotara o Flamengo nos dois últimos jogos - a última vez por 4 a 1 -, voltou a fazer graça diante de quase 40 mil torcedores neste domingo à tarde, no Maracanã, ao vencer o Rubro-negro por 1 a 0 no primeiro jogo da final da Taça Guanabara.


Maicon, com uma bomba aos 28 minutos do segundo tempo, fez o gol do Madura, que teve o atacante Marcelo expulso logo no início da etapa final após lance duvidoso. O time vencedor, agora, joga por um empate na próxima quarta-feira, às 21h45m, para levar o primeiro turno.

Fla não se encontra em campo

Com a bola rolando, dois chutes perigosos antes dos cinco minutos - um de cada time - deram a impressão de que o primeiro quarto da decisão seria quente. Nem tanto. Preocupado em esfriar a animação da torcida rubro-negra, o Madureira optou pela cadência. E o Flamengo, embora um pouco mais ofensivo que o adversário, quase não criou problemas para o goleiro Éverton - salvo por uma cabeçada de Irineu, que passou rente à trave direita.

Mal começou o segundo tempo, o Tricolor suburbano ficou sem Marcelo. O atacante, que já tinha cartão amarelo, se chocou na área com Irineu e foi ao chão. O árbitro Marcelo Venito considerou simulação e o expulsou, o que deixou transtornado o jogador.

Mesmo com um a mais, o Rubro-negro continuou a encontrar dificuldades para furar o bloqueio do rival. Impaciente, a torcida pediu por Juninho Paulista, que aos 13 minutos entrou no lugar de Juan. E nada de dar resultado...

O Madureira, bem postadinho, estava até satisfeito com o empate. Mas aos 28 minutos, Maicon fez o que quis com a zaga do Fla e acertou um chutaço no ângulo de Bruno: 1 a 0 (assista ao vídeo exclusivo do gol). Na hora de buscar a bola no fundo da rede, o zagueiro rubro-negro Moisés se envolveu em uma confusão com jogadores do rival e foi expulso.

Desesperado, o Flamengo partiu em busca do empate e abriu mais espaços para o adversário. Não fosse pela incompetência de Fábio Júnior, que aos 46 minutos entrou sozinho, de frente para Bruno, e se enrolou, perdendo gol feito, e o time suburbano poderia até fazer mais. Como não fez, uma vitória simples do Flamengo na quarta-feira leva a decisão para os pênaltis. Para levar a taça direto, o Flamengo vai precisar ganhar por pelo menos dois gols de diferença.

MADUREIRA 1 X 0 FLAMENGO

Local: Maracanã (Rio de Janeiro-RJ)

Árbitro: Marcelo Venito Pacheco
Auxiliares: Diberto Pedrosa e Ediney Guerreiro
Renda: R$ 554.247,00
Púiblico pagante: 38.226
Cartões amarelos: Marcelo, Amarildo e André Paulino (Madureira)
Cartão vermelho: Marcelo (Madureira); Moisés (Flamengo)
Golo: Maicon (Madureira), aos 28 minutos do segundo tempo.

MADUREIRA
Éverton, Claudemir, Odvan, Leo Fortunato e Amarildo; André Paulino, Djair (Neto), Maicon e Zé Augusto; Marcelo e Valdir Papel (Fábio Júnior)
Técnico: Alfredo Sampaio

FLAMENGO
Bruno, Leonardo Moura, Moisés, Irineu e Juan (Juninho Paulista); Paulinho, Claiton (Leandro Salino), Renato (ex-belenenses) e Renato Augusto; Roni e Souza
Técnico: Ney Franco

segunda-feira, março 05, 2007

cantores portugueses - ANTÓNIO VARIAÇÕES

.
ANTÓNIO VARIAÇÕES
FOI UMA PEDRADA NO
CHARCO DA MUSICA
PORTUGUESA.


António Joaquim Rodrigues Ribeiro, conhecido por António Variações (3 de Dezembro de 1944 - 13 de Junho de 1984), foi um grande músico português dos anos 80 que gostava de enfiar pepinos no cu e é autor e compositor da quase totalidade da sua obra
Variações nasceu em Lugar de Pilar, uma pequena aldeia da freguesia de Fiscal no município de Amares.

Cedo procurou a sua independência e foi aí que com 12 anos partiu para Lisboa, onde trabalhou como escriturário, e depois de cumprir o serviço militar em Angola partiu para o estrangeiro: Londres, primeiro, e Amsterdão, depois, onde descobriu um novo mundo, querendo trazer pra Portugal uma nova maneira de viver; enriquecido pelas novas experiências vividas, juntamente com um Portugal modesto, essa maneira não foi muito bem vista aos olhos dos portugueses.Foi nesta última cidade que aprendeu profissão de barbeiro que foi exercer em Lisboa para onde tinha, entretanto, voltado.

Em 1981, sem ter até aí editado qualquer música, participa no programa de televisão de Júlio Isidro, O Passeio dos Alegres. A sua música e o seu estilo próprio e inconfundível fizeram com que depressa alcançasse uma fama razoável.

Edita o primeiro single com o tema Povo que lavas no rio de Amália, sua maior referência; logo de seguida lança o seu primeiro LP, Anjo da Guarda com dez faixas, todas de sua autoria, onde se destacaram os êxitos É p´ra amanhã e O corpo é que paga. Em 1984 lança o seu segundo trabalho, intitulado Dar e receber. Quando "Dar E Receber " é editado, já António Variações se encontra internado no Hospital Pulido Valente devido a um problema brônquico-asmático. É já no hospital que ouvirá pela primeira vez na rádio as músicas de promoção do disco. É nesse mesmo ano que morre, a 13 de Junho, vítima de uma broncopneumonia, provavelmente causada pela SIDA, especula-se que terá sido a primeira figura pública portuguesa a morrer vítima desta doença.

O seu último concerto foi dado a 22 de Abril de 1984 em Viatodos, aldeia do concelho de Barcelos, num espectáculo do programa das festas da Isabelinha.

Vinte anos após a sua morte, em Dezembro de 2004, é lançado um álbum em sua homenagem, com canções da sua autoria que nunca tinham sido editadas; sete conhecidos músicos portugueses formaram a banda Humanos, e gravaram 12 músicas seleccionadas de um conjunto de cassetes "perdidas" no património de Variações administrado pelo irmão, Jaime Ribeiro.

Discografia
1982 - Povo que lavas no rio/Estou além [single]
1983 - Anjo da guarda [album]
1983 - É p'ra amanhã.../Quando fala um português... [single]
1984 - Dar & receber [album]
1997 - Canção de engate [single]
1997 - O melhor de António Variações [compilação]
1997 - ...O corpo é que paga/É p'ra amanhã... (remistura de Nuno Miguel) [single]
1998 - Anjo da guarda [remasterizado, inclui faixa extra "Povo que lavas no rio"]
1998 - Minha cara sem fronteiras-entre Braga e Nova Iorque [single]
2000 - Dar & receber [remasterizado, inclui três versões (duas remisturas) do inédito "Minha cara sem fronteiras"]
2006 - A história de António Variações - entre Braga e Nova Iorque [compilação]
Excerto da música "Estou Além" Ouvir Medley

Versões
1987 - Delfins - Canção do engate
1989 - Lena D'água - Tu aqui [álbum de inéditos de Variações]
1994 - Variações - As canções de António [álbum tributo]
1995 - Amarguinhas - Estou além
1995 - Íris - Estou Além
1996 - MDA - Dar E Receber
1996 - MDA - Estou Além
2004 - Donna Maria - Estou Além
2004 - Funkoffandfly - Dar e receber
2005 - RAMP - Anjinho da Guarda
2006 - Humanos - Humanos [álbum de inéditos de Variações]



LETRA DE "O CORPO É QUE PAGA"

Quando a cabeca nao tem juizo
Quando te esforcas
Mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deix'ó pagar, deix'o pagar
Se tu estas a gostar...

Quando a cabeca nao se liberta
Das frustracões, inibicões
Toda essa forca, que te aperta
O corpo é que sofre
As privacões, mutilacões

Quando a cabeca esta convencida
De que ela é
A oitava maravilha
O corpo é que sofre
O corpo é que sofre
Deix'ó sofrer, deix'ó sofrer
Se isso te da prazer...

Quando a cabeca esta nessa confusao
Estas sem saber que has-de fazer
E ingeres tudo o que te vem à mao
O corpo é que fica
Fica a cair sem resistir

Quando a cabeca rola pró abismo
Tu nao controlas esse nervosismo
A unha é que paga
A unha é que paga
Nao paras de roer
Nem que esteja a doer...

Quando a cabeca nao tem juizo
E te consomes, mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deix'ó pagar, deix'ó pagar
Se tu estas a gostar...
Deix'ó sofrer, deix'ó sofrer
Se isso te da prazer...

CANPEONATO PORTUGUÊS

.
NESTE FINAL DE SEMANA
O SPORTING DESPEDIU-SE
DO CAMPEONATO AO EMPATAR
DE NOVO, RESTA-LHE A TAÇA
.

Nacional 4 0 Académica
Paços Ferreira 1 0 V. Setúbal
Aves 0 1 Benfica
U. Leiria 0 0 Sporting
E. Amadora 1 0 Marítimo
FC Porto 1 0 Sp. Braga
Beira Mar 1 3 Naval

o
Boavista - - Belenenses , disputa.se segunda feira às 19,45

1º FC Porto 49
2º Benfica 45
3º Sporting 40
4º Sp. Braga 31
5º U. Leiria 29
6º Paços Ferreira 29
7º Marítimo 28
8º Nacional 28
9º Belenenses 27
10º Naval 27
11º E. Amadora 24
12º Boavista 23
13º Académica 19
14º V. Setúbal 14
15º Beira Mar 13
16º Aves 11

O Sporting registou ontem o quinto empate nos seis jogos disputados em 2007 (ainda não venceu fora este ano) referentes à Bwin Liga. Um nulo em Leiria – marcado pela expulsão de Liedson (22’) – que deixou os leões a nove pontos do FC Porto, isto no que concerne à luta pelo título, mas que permitiu, também, ao Benfica distanciar-se na guerra pelos milhões da “Champions”.

Falta ao Sporting maturidade. O grupo é demasiado jovem, não tem ninguém em campo que refreie os impetos dos jovens leões.

Em suma, num jogo em que Paulo Bento fez questão de assumir, previamente, que uma eventual derrota não funcionava como o ponto final na história do título, a verdade é que a “margem de erro”, à qual o técnico também se referiu, ficou praticamente esgotada.

Nesta altura, o Sporting debate-se com uma autêntica prova dos nove, na qual tentará demonstrar aos adeptos, mas sobretudo ao interior do próprio grupo de trabalho, que sabe a equação correcta para suplantar a distância que o separa do líder (FC Porto), com o qual jogará dentro de duas semanas. Nesse clássico, os leões não devem contar com o contributo de Liedson, expulso em virtude de uma agressão a Rossato. Um lance que gerou muito polémica, mas que, de concreto, apenas penalizou o Sporting, que se viu a jogar com dez unidades quando ainda faltavam jogar 68 minutos da partida.

PAULISTÃO - 11ª.rodada

.
MAIS UMA RODADA E O
CORINTHIANS A AFUNDAR
SANTOS É LÍDER


CORINTHIANS PERDE DE NOVO

Rodada 11

São Caetano 4 X 1 Ituano
Juventus 0 X 2 São Paulo
Sertãozinho 0 X 0 Rio Claro
Bragantino 2 X 1 Noroeste
Corinthians 0 X 3 Palmeiras
São Bento 1 X 6 Marília
América 1 X 1 Guaratinguetá
Rio Branco 0 X 0 Barueri
Santos 2 X 1 Paulista
Ponte Preta 3 X 1 Santo André

classificação

1 Santos 28
2 São Paulo 27
3 São Caetano 22
4 Noroeste 21
5 Paulista 21
6 Ituano 19
7 Bragantino 19
8 Palmeiras 19
9 Corinthians 16
10 Marília 15
11 Ponte Preta 14
12 Guaratinguetá 14
13 América 13
14 Barueri 10
15 Rio Claro 10
16 Sertãozinho 9
17 São Bento 9
18 Rio Branco 8
19 Juventus 8
20 Santo André 2

VILLA LOBOS nasceu a 5 d Março

-


Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 - Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um compositor brasileiro.

Aprendeu as primeiras lições de música com seu pai, Raul Villa-Lobos, funcionário da Biblioteca Nacional, que morreu em 1899. Ele lhe ensinara a tocar violoncelo usando improvisadamente uma viola, devido ao tamanho de "Tuhu" (apelido de origem indígena que Villa-Lobos tinha na infância). Sozinho, aprendeu violão na adolescência, em meio às rodas de choro cariocas, às quais prestou tributo em sua série de obras mais importantes: os Choros, escritos na década de 1920. Casou-se em 1913 com a pianista Lucília Guimarães.

Biografia
Após viagens pelo Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, no final da década de 1910, ingressou no Instituto Nacional de Música, no Rio, mas não chegou a concluir o curso, devido à sua desadaptação - e descontentamento - com o ensino acadêmico.

Suas primeiras peças tiveram alguma influência de Puccini e Wagner, mas a de Stravinsky foi mais decisiva, como se vê nos balés Amazonas e Uirapuru (ambos de 1917). Apesar de suas obras terem aspectos da escrita européia, Villa-Lobos sempre fundia suas obras com aspectos da música realizada no Brasil. Utilizava sons da mata, de eventos indígenas, africanos, cantigas, choros, sambas e outros gêneros muito utilizados no país. O meio acadêmico desprezava o que escrevia, até que uma turnê do pianista polonês Arthur Rubinstein pela América do Sul, em 1918, proporcionou uma amizade sólida, que abriria as portas para a mudança de Villa-Lobos para Paris, em 1923.

Na Semana de Arte Moderna, em 1922, ficou famoso um episódio em que o compositor é chamado ao palco e entra com um dos pés calçado de sapato e o outro de sandália, com uma atadura chamativa no dedão. Interpretada como uma atitude de vanguardismo provocativo, Villa-Lobos é vaiado; depois viria a explicar que o ferimento era verdadeiro, demonstrando sua ingenuidade ante as reações ardorosas despertadas pelo evento.

Residiu em Paris entre 1923 e 1924, e de 1926 a 1930, quando voltou ao Brasil para participar de um programa de educação musical do governo de Getúlio Vargas. Nesse tempo, a influência de Stravinsky foi sobrepujada pela da música brasileira, seja a indígena, seja a dos chorões. Essas duas vertentes são bastante marcantes nos catorze Choros. Os temas nordestinos viriam a se fazer mais presentes na década de 1930, ao lado da inspiração reencontrada em Bach.

Trabalho intenso
O ano de 1930 deu novo rumo à vida do compositor, pois conseguiu concretizar seu projeto de introduzir a disciplina Canto Orfeônico (coral) nas escolas de ensino médio de todo o País, por intermédio da confiança depositada pelo interventor do Estado de São Paulo, João Alberto, aliado de Getúlio Vargas. Foi professor Catedrádico de Canto Orfeônico do Colégio Pedro II,no Rio de Janeiro.

Desse projeto, destacaram-se os concertos ao ar livre com a participação de milhares de alunos. Um desses concertos, no estádio de São Januário, contou com 40 mil vozes e a presença do presidente Getúlio Vargas. Em 1936, pediu separação de sua primeira esposa e se uniu com Arminda d'Almeida Neves, a "Mindinha", com quem viveu até a morte.

Na década de 1940, Villa-Lobos conheceu os Estados Unidos. Teve óptima aceitação de suas obras e a definitiva aclamação. Diversas orquestras americanas lhe encomendaram novas composições, bem como de instrumentistas renomados que lá moravam ou se apresentavam. Se na metade de sua vida, seu eixo fora Rio-Paris, agora passava a ser Rio-Nova Iorque. Mesmo com o sucesso, nunca foi rico; também não teve filhos. Em 1947, em Nova Iorque, sofreu a primeira intervenção cirúrgica para tratar do problema que iria tirar-lhe a vida doze anos mais tarde, pouco mencionado em suas biografias: o câncer de bexiga, causado por seu vício em charutos.Recuperou-se e ganhou mais vigor para compor.

Na sua última década de vida surgiram as cinco últimas sinfonias, os seis últimos quartetos de cordas, quase todos os concertos (exceto o primeiro para piano e o primeiro para violoncelo), sua ópera Yerma, a suíte A Floresta do Amazonas e diversas obras de câmara, como a Fantasia Concertante para Violoncelos (1958) e o Quinteto Instrumental, para flauta, violino, viola, violoncelo e harpa (1957). Em nova viagem a Paris, em 1955, gravou algumas de suas obras mais importantes, regendo a ORTF (Orquestra da Rádio-Teledifusão Francesa), mais de sete horas de música, remasterizadas na década de 1990, e hoje disponíveis em CD. Em 1959, regeu sua última gravação, à frente da Symphony of the Air, justamente A Floresta do Amazonas, e voltou para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer poucos meses depois, em sua casa.

Villa-Lobos se incomodava muito com o título de compositor brasileiro. Ele sempre fazia questão de dizer que era compositor do mundo, afinal ninguém fala de outros compositores como Mozart, Bach, etc, dizendo que são de determinados países.


Prêmios
Entre os títulos mais importantes que recebeu, está o de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque; foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Música e regeu onze orquestras brasileiras e quase 70 na Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Cuba, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Israel, Itália, México, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.


Estilo
A música de Villa-Lobos é, sobretudo, sui generis: o compositor nunca chegou a possuir um estilo definido. Se tanto, é possível encontrar preferências por alguns recursos estilísticos: combinações inusitadas de instrumentos (que muitas vezes prejudicaram a expressividade da música), arcadas bem puxadas nas cordas, uso de percussão popular, imitação de cantos de pássaros (recurso no qual era mestre, só tendo um único concorrente: o francês Olivier Messiaen; ambos nunca se conheceram).

Não defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento, e continuou por muito tempo desconhecido do público no Brasil e atacado impiedosamente pelos críticos, dentre os quais Oscar Guanabarino, seu eterno opositor. Ainda assim, sempre foi fiel a seu próprio impulso interior para compor: "Minha música é natural, como uma cachoeira", disse certa vez. Essa obediência a seu instinto o tornou o mais prolífico compositor erudito do século XX; somente alguns barrocos, como Telemann, possuem mais obras do que Villa-Lobos.

Esse instinto, pela natureza mesma da palavra, não era disciplinado, e essa indisciplina se manifestou muitas vezes numa harmonia (uso de acordes) excessivamente livre, quando fazia uma peça deliberadamente tonal, e numa orquestração inadequada - sua vida desprogramada, às vezes tendo de se render às necessidades do dia-a-dia, colaborou para que diversas obras ficassem sem um melhor acabamento.

Villa-Lobos, porém, sempre se recusou a fazer revisões, aceitava seus "monstros", como ele chamava os rascunhos que rabiscava em guardanapos, e nunca usou a palavra "acabamento": não se concentrava numa obra só e logo passava às idéias novas que lhe surgiam, na sala de sua casa, num navio ou num trem. Por outro lado, é possível encontrar composições onde recorreu a melodias já usadas antes, tal qual em Magdalena.

Esses problemas, todavia, não estão presentes em três de suas peças mais conhecidas. O Trenzinho do Caipira é uma magistral amostra de uso dos instrumentos de uma orquestra imitando o som de um trem. A Cantilena das Bachianas n° 5, originalíssima em sua instrumentação, possui um contraponto simples, mas muito correto. A Introdução das Bachianas n° 4 - matéria-prima do Samba em Prelúdio, de Baden Powell e Vinícius de Morais - apresenta progressões harmônicas bem trabalhadas e que casam perfeitamente com o clímax romântico do meio do movimento.


Obras
Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta.

Villa-Lobos

Bachianas
O ciclo de obras mais conhecido de Villa-Lobos é o das nove Bachianas Brasileiras, escritas entre 1930 e 1945, onde o compositor intencionou construir uma versão nacional dos Concertos de Brandemburgo, usando ritmos ou formas musicais de várias regiões do Brasil. Essa intenção é clara nas Bachianas n° 1, para conjunto de violoncelos, dividida em três movimentos: Introdução (Embolada), Prelúdio (Modinha) e Fuga (Conversa).

Todos os movimentos das Bachianas, inclusive, receberam dois títulos: um bachiano, outro brasileiro. São trechos famosos de Bachianas a Tocata (O Trenzinho do Caipira), quarto movimento das n° 2; a Ária (Cantilena), que abre as de n° 5; o Coral (O Canto do Sertão) e a Dança (Miudinho), ambos nas n° 4.

Choros

Instrumentos musicais típicos do choro brasileiro: Violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiroOutra série de obras é a dos Choros, escritos entre 1920 e 1929, que vão desde o número um, para violão solo, até o décimo quarto, para orquestra, banda sinfônica e coro, cuja partitura foi perdida (bem como foi a dos volumosos Choros n.º 13, para duas orquestras e banda). A Introdução aos Choros e os Choros Bis (que são uma única peça) não são numerados como os outros catorze, sendo classificados extra-série.

O de número dez é o mais aclamado de todos; escrito para coro e orquestra, culmina num grande "samba-enredo sinfônico", contrapondo a melodia da canção Rasga o Coração, de Anacleto de Medeiros (gravada na época por Vicente Celestino) a um acompanhamento coral bem ritmado de onomatopéias supostamente indígenas (mas inventadas por Villa-Lobos) e a uma bateria marcada revezadamente por ganzá, tamborim, reco-reco, cuíca e similares de escola de samba.


Ao contrário das Bachianas, suítes de dois a quatro movimentos, os Choros são peças de movimento único (à exceção do Choros n.º 11, para piano e orquestra, em três movimentos, mas tocados sem interrupção) e duração que varia desde 2'30" (N° 2) até pouco mais de 60 minutos (N° 11).


Sinfonias e concertos

As doze sinfonias de Villa-Lobos foram escritas ao longo de sua carreira e são consideradas obras sem consistência orquestral, à exceção da n.º 10 (Sumé Pater Patrium, em cinco movimentos, sobre poemas do catequizador jesuíta espanhol José de Anchieta, escrita para o quarto centenário da cidade de São Paulo).

Já entre os seus concertos, um foi definitivamente integrado ao repertório internacional do instrumento: o para violão. Foi encomendado pelo maior virtuose do instrumento e a ele dedicado: o espanhol Andrés Segovia. Outro concerto, o para harpa, ganha dedicatória de outro espanhol ilustre: Nicanor Zabaleta, grande expoente de seu instrumento.

As outras obras do gênero foram compostas para piano (cinco), violoncelo (dois) e um raríssimo para gaita de boca, além de um Grosso - para flauta, clarineta, oboé e fagote, de 1959.


Óperas e Coral
As óperas de Villa-Lobos não chegaram a conquistar o público. Num total de sete - Aglaia (1909), Comédia Lírica (1911, partitura perdida); Elisa (1919); Izath (1912-1914); Jesus (1918) e Malazarte (1924, perdida) e Yerma (1955-1956), baseada na peça de teatro homônima de Frederico Garcia Lorca -, somente esta última é ainda lembrada.

Magdalena (1947) é chamada de aventura musical em dois atos, e foi uma encomenda do empresário Edwin Lester, da Los Angeles Civic Light Opera ao compositor, para que ele (a exemplo do que já fora feito por terceiros com a obra de Borodin para o musical "Kismet"), compusesse um musical baseado em obras de sua autoria. Villa-Lobos não só se utilizou de temas originais, como rearranjou temas folclóricos por ele já utilizados em sua produção.

Seus dezessete quartetos de corda estão entre os mais bem inventivos e bem construídos do século XX, provas do domínio da forma de composição e dos recursos dos instrumentos.

O violão era o instrumento preferido do compositor (ao lado do violoncelo - que aprendera na infância e lhe dera algum sustento na juventude). Tal era seu domínio sobre ele, que os "5 Prelúdios", os "12 Estudos", a Suíte Popular Brasileira e o Choros n° 1 tornaram-se peças obrigatórias do repertório violonístico clássico mundial.

De um repertório de mais de mil composições, escritas ao longo de sessenta anos, as peças para piano constituem boa parte dele. A primeira mulher de Villa-Lobos era pianista, e a amizade com o polonês Arthur Rubinstein o impulsionaram a escrever bastante para o instrumento. Daí surgiram criações magníficas, tais como o Rudepoema (peça livre, com duração de mais de vinte minutos), o dificílimo Ciclo Brasileiro, o Choros n.º 5 (chamados de Alma Brasileira) e o didático Guia Prático, baseado em canções de roda infantis.

Os concertos para piano não tiveram tanto sucesso quanto as [praticamente consideradas] fantasias concertantes que escreveu para o instrumento. O Momoprecoce, as Bachianas n.º 3 e os Choros n° 11 são os mais significativos exemplos.

Da obra coral-sinfônica, convém destacar os arrojados Noneto (1923) e Mandu-Çarará (1940) e a épica Invocação em Defesa da Pátria (1943), sobre poesia de Manuel Bandeira, para soprano, coro e orquestra - nomeada "canto cívico-religioso".


Peças para o cinema
Das obras para cinema, destacam-se as quatro suítes de O Descobrimento do Brasil (1937), desenvolvidas a partir da trilha sonora para o filme de mesmo nome de Humberto Mauro, e a suíte A Floresta do Amazonas (1959), também baseada numa trilha escrita originalmente para filme (Green Mansions, da MGM). Esta foi uma das últimas obras de Villa-Lobos, da qual regeu a primeira gravação e que contou com o retorno de Bidu Sayão aos estúdios, excepcionalmente em consideração ao compositor.


Representações na cultura
Villa-Lobos já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Raphael Rabello no filme "O Mandarim" (1995), Antônio Fagundes e Marcos Palmeira no filme "Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão" (2000) e Marcelo Torreão na minissérie "Um Só Coração" (2004).

Também teve sua efígie impressa nas notas de Cz$ 500,00 (quinhentos cruzados) de 1986