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domingo, maio 11, 2008

a 11 de Maio, deu-se o LEVANTAMENTO INTEGRALISTA NO BRASIL

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Levante integralista

História
Getúlio Vargas, desde a fundação da Ação Integralista Brasileira (AIB), teve seu apoio, tendo em vista que seu principal líder, Plínio Salgado, almejava o cargo de ministro da Educação. Mesmo assim, após a criação do Estado Novo, Vargas decretou o fechamento de todos os partidos políticos, incluindo a AIB.

Em retaliação, um grupo de 80 integralistas atacou o Palácio Guanabara, residência oficial do Governo Federal de então, na noite de 11 de maio de 1938, em uma tentativa de depor Vargas e reabrir a AIB. Os integralistas, entre os quais membros da família real brasileira, liderados por Severo Fournier, quase conseguiram entrar no palácio Guanabara e matar Getúlio, mas o Exército e a Polícia Especial chegaram no último momento e controlaram a situação.

Após o ataque ser contido muitos dos revoltosos foram fuzilados e presos. Como resultado, outros, em torno de 1500 integralistas, foram presos e Plínio Salgado, líder do movimento integralista no Brasil, foi exilado em Portugal.

O QUE É O INTEGRALISMO BRASILEIRO?

ACção Integralista Brasileira

A Ação Integralista Brasileira (AIB) foi um partido político brasileiro, fundado em 7 de outubro de 1932, por Plínio Salgado, escritor modernista, jornalista e político. Plínio Salgado desenvolveu o que viria a ser a AIB, com a SEP[1](Sociedade de Estudos Paulista), que foi um grupo de estudo sobre os problemas gerais da nação[carece de fontes?]. Os estudos da SEP resultariam na criação da AIB, em 1932. A AIB a partir de então, firmou-se como uma extensão do movimento constitucionalista[carece de fontes?]. Tão logo o partido iniciou suas atividades, influenciado por ideologias fascistas contemporâneas, começaram a acontecer conflitos com grupos rivais, como a ANL, de forma análoga aos conflitos entre partidos fascistas e socialistas em diversos países à época.

Assim como outros movimentos nacionalistas, o Integralismo brasileiro é considerado um movimento da classe média. Os integralistas também ficaram conhecidos como camisas-verdes ou galinhas-verdes, devido aos uniformes que utilizavam. A AIB, assim como todos os outros partidos políticos, foi extinta após a instauração do Estado Novo, efetivado em 10 de novembro de 1937 pelo então presidente Getúlio Vargas.


História

.Os principais militantes que deram corpo ao movimento integralista brasileiro foram Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale. Plínio Salgado sistematizou a teoria do Estado Integral, e criou os uniformes, símbolos, costumes, hábitos e rituais dos participantes do movimento integralista, e criou a Acção Integralista Brasileira em 7 de outubro de 1932, com o lançamento do Manifesto de Outubro de 1932. O Manifesto de Outubro , certamente o Documento Político mais difundido da História Brasileira, com várias dezenas de milhões de exemplares publicados, sintetiza os fundamentos da Doutrina do Integralismo. Às vésperas das eleições presidenciais de 1937, onde Plínio Salgado era o candidato favorito, a AIB lançou o Manifesto Programa de 1937, que foi um dos principais documentos do movimento, influenciou[2] as realizações do Estado Novo, e uma grande geração de políticos como Juscelino Kubitschek e uma série de programas como a "Casa-Própria" e a "Alfabetização de Adultos"[carece de fontes?]. O integralismo foi um movimento muito importante[carece de fontes?] na conjuntura não só da década de 1930, mas influenciaria muitos políticos e intelectuais com atuação posterior a esse período[3].

O presidente Getúlio Vargas apoiou a organização do movimento integralista desde seu início. Com o aparecimento do documento do Plano Cohen, uma tentativa bem-sucedida de Vargas de dar um golpe de estado e manter-se no poder foi possível, dando então início ao Estado Novo.

Parte da alta cúpula integralista conhecia essas articulações de Getúlio para um golpe, e Plínio Salgado negociava o futuro cargo de ministro da Educação, tentando, com isso, garantir a presença dos integralistas no novo governo. Porém, Vargas surpreendeu os integralistas proibindo a existência de qualquer agremiação política a partir de novembro de 1937.

Devido à dissolução da AIB, com a instauração do Estado Novo em novembro de 1937, alguns integralistas insurgiram-se tentando dar um contra-golpe à ditadura de Vargas, em 1938.

Severo Fournier, liderando os integralistas, atacou, em 11 de maio de 1938, o Palácio Guanabara. Eram 80 ao todo, dentre eles um membro da família imperial brasileira. Em resposta, muitos foram fuzilados, outros tantos feridos. Cerca de 1500 integralistas acabaram presos e ficaram sob a responsabilidade de Filinto Müller para interrogá-los. Plínio Salgado, ao final, foi exilado em Portugal.

O ocorrido ficou conhecido como Levante integralista

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