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segunda-feira, maio 12, 2008

a 12 de Maio nasceu MANUEL ALEGRE

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Manuel Alegre

Manuel Alegre de Melo Duarte (Águeda, 12 de Maio de 1936) é um poeta e político português, foi opositor do regime salazarista.

Esteve exilado na Argélia durante o período Estado Novo. É membro destacado do Partido Socialista português, partido do qual foi fundador e Vice-Presidente e pelo qual é deputado na Assembleia da República. Concorreu em 2004 às eleições internas para Secretário-Geral do PS, tendo perdido para José Sócrates.

Estudou Direito na Universidade de Coimbra. Desde muito cedo demonstrou os seu ideais políticos. Cumpriu o serviço militar na guerra colonial em Angola. Nessa altura, foi preso pela polícia política (PIDE) por se revoltar contra a guerra. Em paralelo à carreira política, produziu larga obra literária que lhe conferiu notoriedade tanto nos meios académicos como nos meios populares. Destaca-se sobretudo a sua obra poética.

Recebeu numerosos prémios literários e o Prémio Pessoa em 1999. Em 2005 é académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Também recebeu o primeiro prémio do Festival RTP da Canção, com seu poema Uma flor de verde pinho, musicada por José Niza e cantada, com toda pompa e circunstância, por Carlos do Carmo, vencendo canções de Ary dos Santos.

Em Setembro de 2005 anunciou a sua candidatura às eleições para a Presidência da República realizadas em 22 de Janeiro de 2006. Alegre obteve 20,72% dos votos, não conseguindo evitar a vitória à primeira volta de Cavaco Silva, mas conseguindo um resultado superior ao de Mário Soares, candidato oficial do Partido Socialista.

Após as eleições, formou um movimento cívico, denominado Movimento de Intervenção e Cidadania.


Obra

Poesia
1965 - Praça da Canção
1967 - O Canto e as Armas
1971 - Um Barco para Ítaca
1976 - Coisa Amar (Coisas do Mar)
1979 - Nova do Achamento
1981 - Atlântico
1983 - Babilónia
1984 - Chegar Aqui
1984 - Aicha Conticha
1991 - A Rosa e o Compasso
1992 - Com que Pena – Vinte Poemas para Camões
1993 - Sonetos do Obscuro Quê
1995 - Coimbra Nunca Vista
1996 - As Naus de Verde Pinho
1996 - Alentejo e Ninguém
1997 - Che
1998 - Pico
1998 - Senhora das Tempestades
2001 - Livro do Português Errante
2008 - Nambuangongo, Meu Amor

Ficção
1989 - Jornada de África
1989 - O Homem do País Azul
1995 - Alma
1998 - A Terceira Rosa
1999 - Uma Carga de Cavalaria
2002 - Cão Como Nós
2003 - Rafael

Outros
1997 - Contra a Corrente (discursos e textos políticos)
2002 - Arte de Marear (ensaios)
2006 - O Futebol e a Vida, Do Euro 2004 ao Mundial 2006. (crónicas)

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