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segunda-feira, outubro 08, 2007

a 8 de Outubro, nasceu CATULO DA PAIXÃO CEARENSE

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UMA FIGURA IMPAR
DO "CHORINHO"

Catulo da Paixão Cearense

Catulo da Paixão Cearense (São Luís do Maranhão, 8 de outubro de 1863 — Rio de Janeiro, 10 de maio de 1946) foi um teatrólogo, poeta, músico, compositor e cantor brasileiro.

Mudou-se para o Rio em 1880, aos 12 anos, com a família. Trabalhou como relojoeiro. Conheceu vários chorões da época, como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva, quando se iniciou na música. Integrado nos meios boêmicos da cidade, associou-se ao livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do Povo, que passou a editar em folhetos de cordel o repertório de modinhas da época.

Catulo da Paixão Cearense passou a organizar coletâneas, entre elas O cantor fluminense e O cancioneiro popular, além de obras próprias. Vivia despreocupado, pois era boêmio, e morreu na pobreza.

Suas mais famosas composições são Luar do Sertão, de 1908, que na opinião de Pedro Lessa é o hino nacional do sertanejo brasileiro, e Flor amorosa (sem data). Também o responsável pela reabilitação do violão nos salões da alta sociedade carioca e pela reforma da ´modinha´.


MARISA MONTE CANTA "LUAR DO SERTÃO" TRABALHO DE CATULO PAIXÃO CEARENSE

Música de Catulo da Paixão Cearense na voz de Marisa Monte, de fundo as fotos das cidades históricas mineiras: Mariana, Tiradentes, Congonhas, Ouro Preto e São João Del Rey

Ontem Ao Luar
Marisa Monte
Composição: Catulo da Paixão Cearense/Pedro de Alcantara.

Ontem ao luar
Nos dois em plena solidão
Tu me perguntaste
O que era dor de uma paixão
Nada respondi
Calmo assim fiquei
Mas fitando azul do azul do céu
A lua azul e te mostrei
Mostrando a ti dos olhos meus correr senti
Uma nívea lágrima e assim te respondi
Fiquei a sorrir por ter o prazer de ver a lágrima nos olhos a sofrer
A dor da paixão não tem explicação
Como definir o que só sei sentir
É mistér sofrer para se saber
O que no peito o coração não quer dizer
Pergunto ao luar travesso e tão taful
De noite a chorar na onda toda azul
pergunto ao luar do mar a canção
Qual o mistério que há na dor de uma paixão
Se tu desejas saber o que é o amor
Sentir o seu calor
O amaríssimo travor do seu dulçor
Sobe o monte a beira mar ao luar
Ouve a onda sobre a areia lacrimar
Ouve o silêncio a falar da solidão
De um calado coração
A penar a derramar os prantos seus
Ouve o choro perenal a dor silente universal
E a dor maior que a dor de Deus
Se tu queres mais
Saber a fonte dos meus ais
Põe o ouvido na rósea flor do coração
Ouve a inquietação da melancória pulsação
Busca saber qual a razão
Porque ele vive assim tão triste a supirar
A palpitar em desesperação
Na queima de amar de um insensível coração
Que a ninguém dirá no peito ingrato em que ele está
Mas que ao sepulcro fatalmente

Um comentário:

Semana do Catullo disse...

Semana do Catullo de 04 à 11 de outubro de 2012.


Evento Nacional com espetáculos, musicais, teatrais, literário e de artes integradas.
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