contador de visitas

free web counter

segunda-feira, junho 30, 2008

bandas portuguesas - VICIOUS FIVE

.
APESAR DO NOME DA BANDA
SÃO PORTUGUESES


Os Vicious Five são cinco rapazes com origens em Lisboa e arredores, com um gosto tremendo pela música e uma vontade de se expressar que não atinge terceiros. Tal como aqueles que os ouvem. "Há uma oposição não agressiva. Acredito que o futuro está a acontecer", adianta Joaquim Albergaria. Impõe-se então a questão sobre que nova geração é essa, que parece tão proactiva, com que os Vicious Five se identificam e comunicam? "É uma comunidade muito hedonista que vive muito do curto prazo.", responde o vocalista. "Não há propriamente primeiras intenções materiais, embora ninguém viva do ar." E nesse conjunto de pessoas, "há produtores de T-shirts, colectivos de ilustração , músicos", entre muitos outros. "É pessoal novo. Não há competições, o que é decisivo. Ninguém está preocupado em ganhar mais dinheiro que o vizinho." É uma comunidade de gente para a qual a Internet desempenha um "papel fundamental" na sua divulgação e crescimento.


Em 2008, há um segundo disco acabado de editar, que "teve outro planeamento", em relação ao trabalho de estreia da banda há três anos. "Tivemos mais tempo e a estrada também ajudou. Tornou-nos melhores músicos", diz Albergaria.

Niilistas e hedonistas, mas com a noção do contexto onde se inserem, os Vicious Five estão agora a explorar uma tendência editorial do mercado. Em vez de serem representados por uma editora e uma agência, concentram todo o trabalho de "bastidores" apenas numa entidade (neste caso, a Lisboagência, que distribui o disco e trata dos concertos). "A questão tem sobretudo a ver com intermediários. São agentes que encarecem a música. Não se justificava continuarmos ligados a uma editora. Mas não houve desavenças de qualquer espécie", explica-nos o músico. A segunda parte da justificação para esta mudança tem a ver com a importância que os espectáculos assumem para a banda. E que é muita. "Não somos banda de estúdio. O disco existe para justificar a nossa necessidade de andarmos pelo país a tocar."|

Nenhum comentário: